Os desafios da educação e trabalho para assegurar a inclusão e preparar as novas gerações para um mercado inovador, tecnológico e sustentável foram o foco dos debates no segundo e último dia do Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Sustentabilidade (FITS), que está sendo realizado no Museu do Amanhã. O painel contou com a presença do senador Cristovam Buarque, do curador do Museu do Amanhã Luiz Alberto Oliveira, do CEO da Geekie Claudio Sassaki e da analista do Sebrae Mirella Condé. Para os debatedores, as escolas de hoje ainda trabalham num modelo analógico, em que o professor é apenas um transmissor de conhecimento, o aluno um mero expectador onde as competências socioemocionais não são trabalhadas.

Em comemoração ao décimo aniversário do Portal de Publicações Eletrônicas, a Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, realizará nos dias 6 e 7 de dezembro de 2018, o Simpósio Internacional de Produção Digital. O evento acontecerá na Capela Ecumênica da UERJ, às 8h, nos dois dias.

O processo de busca da sustentabilidade tem recebido o enfoque da inovação com base na construção de dinâmicas voltadas para uma transição. Segundo especialistas, existem saídas para continuarmos existindo como ser humano e planeta, mas não são fáceis. As mudanças sociotécnicas são fundamentais neste processo que exigirá, além das melhorias de eficiência, mudanças profundas e de longo prazo em práticas e modos de pensar. Para eles, é preciso abandonar a visão de curto prazo do pensamento político e econômico para se concentrar em perspectivas mais globais e integradas. Este foi o foco do primeiro dia do Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Sustentabilidade (FITS), que está sendo realizado entre os dias 28 e 29 de dezembro, no Museu do Amanhã. O evento conta com apoio do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro. 

Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), o estado do Rio encerrou o ano de 2017 com o maior número de mortes violentas desde 2009. No total, foram 6.731 casos que englobam homicídios dolosos, homicídios praticados por policiais, entre outros crimes. Em 2018, esses números diminuíram, mas a sensação de insegurança persistiu, e para debater o tema “Segurança e Intervenção Federal do estado do Rio”, o programa Rio em Foco especial Agenda de Futuro convidou o Interventor Federal, general Walter Souza de Braga Netto, que falou sobre as estratégias traçadas para o futuro do estado, lembrando que a segurança impacta diretamente no desenvolvimento fluminense. A entrevista vai ao ar hoje (26/11), às 22h, no Canal 12 da NET.

A Agenda de Futuro, projeto comandado pela jornalista e secretária-geral do Fórum de Desenvolvimento do Rio, Geiza Rocha, terá as suas últimas entrevistas exibidas nesta semana, todos os dias, sempre às 11h, no canal do Fórum no YouTube. Tendo em vista que a segurança pública foi um dos temas mais citados pelos líderes empresariais e reitores entrevistados pelos programas do especial, o Interventor Federal, General Walter Souza Braga Neto, foi convidado para encerrar o projeto na próxima sexta-feira (30/11). Durante a entrevista, realizada no Palácio Duque de Caxias, ele falou sobre o legado que a intervenção deixará para o estado do Rio de Janeiro, a partir do dia 1º de janeiro de 2019.

Nos dias 28 e 29 o Museu do Amanhã será palco do I Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Sustentabilidade (FITS). O FITS é um evento, apoiado pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro, que tem como foco expor os desafios e oportunidades do fomento da inovação, além de contribuir para a cadeia por meio da disseminação de conceitos, processos, tendências alinhados à cultura da sustentabilidade. Estarão no evento nomes como o secretário-geral assistente da ONU e diretor regional para América Latina e o Caribe do PNUD Luis Felipe López-Calva, o diretor da Science Policy Research Unit da University of Sussex Johan Schot e o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério de Ciência da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Alvaro Toubes Prata.

De acordo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 7,4 milhões de pessoas realizaram trabalho voluntário em 2017, o equivalente a 4,4% da população de 14 anos ou mais de idade. Os dados são baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) e registrou um aumento de 12,9% em comparação a 2016. Apesar do engajamento ainda ser baixo, se comparado aos países desenvolvidos, o número vem crescendo a cada ano. Nesta quinta (22/11), a Câmara de Formação Profissional e Educação Tecnológica se reuniu para conhecer um pouco mais sobre o perfil do voluntariado no Brasil e como as empresas e o poder público podem se engajar neste processo.

Sucesso de público, as inscrições para a Rio Water Week - Semana da Água do Rio, um congresso e exposição sobre a água, o crescimento sustentável e o desenvolvimento humano, só poderão ser feitas agora no local do evento. Lançada pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), o evento vai ocorrer entre os dias 26 e 28 de novembro do Riocentro, Zona Oeste do Rio.

O Cais do Valongo, um dos Patrimônios Mundiais da Humanidade reconhecido pela Unesco em 2017, agora em novembro foi tombado pelo governo do estado. Encontrado em 2011 após as obras de revitalização da Região Portuária, serviu no começo do século XIX como porta de entrada no país para o comércio de escravos. Pesquisadores calculam que, ao longo de 20 anos, o local tenha recebido cerca de 1 milhão de escravos. Conhecido como Pequena África, concentra pontos de referência para a história da herança africana.
O Circuito Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana reúne, além do Cais do Valongo e da Imperatriz, a Pedra do Sal, o Jardim Suspenso do Valongo, o Largo do Depósito, o Cemitério dos Pretos Novos e o Centro Cultural José Bonifácio.

Em sua terceira semana, a série de entrevistas Agenda de Futuro, exibida de segunda a sexta-feira, sempre às 11h, no canal do Fórum de Desenvolvimento do Rio no YouTube, convida mais cinco representantes de instituições que atuam em áreas diversas para falar sobre as oportunidades para a recuperação econômica do estado. E para abrir a programação, a jornalista Geiza Rocha, que coordena o Fórum, entrevista o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio. Ele chama a atenção para as mudanças que estão por vir no mercado, e que vão impactar desde o comportamento do consumidor à economia. 

Consolidar o relatório de atividades sobre a atuação da Câmara de Desenvolvimento Sustentável em 2018 é o intuito da última reunião do grupo neste ano. O encontro está marcado para o dia 21 de novembro, às 10h, na Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (Searj), na Glória. 

Em 2000, o governo federal sancionou a Lei do Jovem Aprendiz (Lei 10.097/2000) que obriga a contratação por empresas de médio e grande porte de jovens entre 14 e 24 anos. Apesar da oportunidade de emprego que ela representa, principalmente para adolescentes de baixa renda ou em vulnerabilidade social, algumas empresas preferem não cumpri-la.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, voluntário é a pessoa que dedica parte do seu tempo, sem remuneração, a diversas atividades de bem-estar social ou outros campos. O voluntariado contribui tanto para a esfera econômica como social, favorecendo uma sociedade mais coesa por meio da confiança e reciprocidade entre as pessoas. 

Estudos apontam que 65% das crianças que estão hoje na escola primária irão trabalhar em empregos ainda não existentes, o que exige uma urgente ação de adaptação de toda a sociedade e, principalmente, das escolas. Antecipar e abordar os impactos da quarta Revolução Industrial sobre a educação foi o foco da Terceira Conferência Internacional sobre o Futuro da Educação, realizada entre os dias 12 e 14 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento contou com a participação de renomados especialistas nacionais e internacionais no tema, que afirmaram não saber ainda ao certo qual o modelo ideal de educação para esses novos tempos, numa sociedade em rápida transformação, interconectada e cada vez mais complexa que está emergindo no século XXI, porém, foram unânimes em afirmar que não é nenhum existente hoje.

A Câmara de Agronegócios montou um grupo de trabalho para debater as oportunidades que a lei federal 13.680/18 pode gerar para o estado. O marco legal, ainda não regulamentado, facilita a comercialização de produtos artesanais alimentícios de origem animal em todo território nacional, além de criar o Selo ARTE para identifica-los. Os primeiros passos foram definidos nesta quarta (14/11) em reunião realizada no auditório da Federação de Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro. Durante o encontro ficou decidido que o grupo irá mapear as informações já existentes sobre os produtores artesanais fluminenses, além de estudar o que está sendo feito em outros estados para pensar em como avançar na construção de uma legislação que dê conta da realidade do Rio de Janeiro.

A Câmara de Infraestrutura e Logística do Fórum de Desenvolvimento do Rio vem discutindo desde abril o que pode ser feito pelo legislativo estadual em parceria com a bancada federal do Rio de Janeiro para garantir que as oportunidades abertas pela agenda de renovação de concessões de rodovias e ferrovias federais se concretizem, contribuindo para a eficiência logística do estado. Os debates resultaram na construção de um documento síntese para tomadores de decisão com o posicionamento das entidades que compõem o Fórum contendo a lista das prioridades do estado. A minuta traz um ponto a ponto das oportunidades de investimentos privados na infraestrutura fluminense em um momento de restrições orçamentárias e será um dos documentos entregues aos deputados eleitos durante o evento “Agenda de Futuro”, que o Fórum realizará no dia 17 de dezembro, no Plenário da Alerj.

Nesta segunda semana da série de entrevistas da Agenda de Futuro, exibida de segunda a sexta-feira, às 11h, no canal do Fórum de Desenvolvimento do Rio no Youtube, a secretária-geral do órgão, Geiza Rocha, entrevista os presidentes de instituições parceiras sobre a participação de cada uma delas na retomada do crescimento do estado. Em meio à mudança no cenário político e à crise econômica, quais serão os principais desafios nos próximos 4 anos?

Para os professores João Carlos Ferraz e David Kupfer, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ), os próximos dez anos serão de mudanças profundas nos modelos de negócio, padrões de concorrência e estruturas de mercado. Eles são autores da pesquisa encomendada pela CNI "Indústria 2027: Riscos e Oportunidades para Brasil diante Inovações Disruptivas", em que foram analisados dez setores da indústria. O projeto, realizado em parceria com pesquisadores da Unicamp, teve como objetivo avaliar como oito grupos de tecnologias - como a Internet das Coisas, Inteligência Artificial, entre outras -, vão impactar diretamente esses segmentos.

A Lei 13.680/18, que facilita a comercialização de produtos artesanais alimentícios de origem animal em todo território nacional, volta a ser tema de debate na Câmara de Agronegócios. O grupo se reúne no dia 14 de novembro, às 10h, no auditório da Federação de Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Faerj). A legislação federal, ainda não regulamentada, transfere a fiscalização da produção e comercialização de alimentos artesanais de origem animal para os órgãos de saúde pública dos estados, além de criar o selo ARTE que passa a identificar esse tipo de produto. Segundo especialistas, trata-se de uma oportunidade para inovar nos processos e avançar na produção de produtos de maior valor agregado que ajudem a aumentar a renda do produtor rural, fixando-o no campo.