Discutir temas estratégicos para o estado do Rio de Janeiro reunindo a sociedade civil organizada, universidades e o legislativo é o objetivo do Fórum de Desenvolvimento do Rio, órgão da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que em 2016 completou 13 anos. A grave crise econômica que o Rio atravessa fez com que a agenda se intensificasse em 2016, em busca de saídas e soluções para que o estado retome o seu crescimento. Foram realizados 17 eventos, que reuniram mais de mil pessoas para debater propostas para alavancar o ambiente de negócios fluminense. Além dos eventos, as oito Câmaras Setoriais que compõem a estrutura do Fórum também colaboraram nesse processo de construção de uma agenda com assuntos relevantes como desburocratização, consolidação e simplificação de leis estaduais referentes ao comércio e à indústria, fortalecimento da agricultura familiar do estado, reforma tributária na cadeia de reciclagem, além de concessões e parcerias público-privadas nas obras de infraestrutura e a criação de um ambiente favorável à inovação no estado com a atualização da lei estadual com base no novo marco legal federal. O Mapa Solar do Rio como incentivo à eficiência energética, o PELC/RJ 2045, a criação da Zona Internacional de Serviços Logísticos e a oferta e demanda de cursos nas universidades do estado também permearam os debates nas Câmaras. 

O último especial final de ano do Rio em Foco não poderia deixar de falar sobre alguns setores que se destacaram em 2016, e que representaram uma ajuda para as finanças do estado do Rio.

O Governo do Estado lançou, nesta sexta-feira (16/12), o projeto Geovias Metropolitano, criado pela Câmara Metropolitana de Integração Governamental. O programa consiste no compartilhamento das redes de distribuição subterrâneas e aéreas para atendimento às demandas da gestão e coordenação das obras de forma integrada, planejamento de projetos para expansão das redes de infraestrutura, apoio ao planejamento e ordenamento do território no que concerne, principalmente, as áreas de expansão urbana, combate ao furto de água e energia elétrica e o aumento da segurança na execução de serviços. Um termo de cooperação foi assinado com a participação de oito empresas: CEG, CEG Rio, Ampla/Enel, Light, Cedae, Claro S.A., Oi/Telemar e Tim Brasil.

A GAC, consultoria francesa focada no fomento à inovação, realizou uma sondagem sobre o volume de empresas brasileiras com potencial para melhorarem os resultados por meio de mecanismos públicos de fomento à inovação, especialmente a Lei do Bem.

O mercado brasileiro de insumos químicos (fertilizantes e agrotóxicos) movimenta cerca de U$ 10 bilhões ao ano, segundo dados da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA). Pensando em reverter esse quadro e de olho numa produção agrícola mais sustentável, a SNA realizou nesta quinta (15/12) um evento em que apresentou novas tecnologias de insumos biológicos visando alavancar esse modelo agroecológico, beneficiando a agricultura como um todo.

O Rio em Foco dessa segunda-feira traz a retrospectiva dos principais programas 2016. Num ano marcado pela recessão econômica e por muita incerteza, a busca por saídas se traduziu em oportunidades para muitos. O surgimento de novos empreendimentos, a necessidade de eliminar os gargalos causados pela burocracia, contribuindo para melhorar o ambiente de negócios do Rio e a competitividade do estado, estiveram em pauta ao longo de todo ano.

Para mostrar que o Brasil é capaz de elevar a qualidade da sua educação por meio de políticas e programas estruturados, bem planejados e implementados, o Laboratório de Inovação Educacional (LABi) da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio) lançou duas publicações relacionadas à inovação do setor. Os livros "Millions Learning: Ampliando a Escala da Educação de Qualidade em Países em Desenvolvimento" e "Por uma Nova Formação Continuada: Diálogos, Experiências e a Formação de Professores no Século 21" estão disponíveis nos formatos impresso e digital.

O Sistema FIRJAN listou a viabilidade de licitação em 126 projetos por meio de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) no estado e municípios fluminenses, totalizando R$ 41,1 bilhões em investimentos privados. Para a Federação, como o poder público passa por grandes dificuldades e sem recursos para grandes investimentos, ampliar a participação do setor privado é a forma mais rápida para reaquecer a economia estadual, gerar empregos e aumentar a arrecadação.

Um dia dedicado à inovação e a troca de experiências e informações. Na próxima segunda, dia 19 de dezembro, o Startup Rio, projeto da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação lançará, no Museu do Amanhã, o Desafio Startup Rio a empreendedores interessados em desenvolver ideias para a melhoria na qualidade do serviço e redução de custos na saúde, na segurança públicas, na educação, no transporte público e na fazenda.

A Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro) realiza no dia 19 de dezembro, às 18h30, no Museu do Amanhã, o Prêmio Assespro 40 anos. Fundada em novembro de 1987, a Assespro-RJ é a mais antiga das regionais e a edição do Prêmio In Rio Personalidades do Ano desse ano será comemorativa. O objetivo é homenagear as personalidades que mais se destacaram em 2016 por suas contribuições ao segmento de tecnologia e inovação no Rio de Janeiro.

No próximo dia 15 de dezembro, o evento Produção Agrícola Sustentável, promovido pelo Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos) da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), reúne especialistas e empresários para discutir temas relacionados às práticas agrícolas sustentáveis e o uso de novas tecnologias, elaboradas para otimizar a produtividade de insumos agrícolas, assim como  elevá-la  e favorecer o equilíbrio químico e biológico do solo.

A Câmara Setorial de Tecnologia se reuniu nesta quinta (08/12), no Conselho Regional de Contabilidade, para dar prosseguimento ao debate sobre o novo marco legal da inovação estadual.

As potencialidades e desafios da região metropolitana do Rio de Janeiro foram o tema do evento “Sebrae Multiplica”, realizado nesta terça, 6 de dezembro, na Associação Comercial do Rio.

Fim de benefícios colocaria em risco 45 mil empregos, diz Federação 

Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), 90% das empresas que recebem algum tipo de incentivo fiscal demitiriam trabalhadores caso o benefício fosse cancelado. A informação é parte do estudo "O Rio Precisa de Incentivo", lançado na sede da entidade nesta segunda-feira (05/12), que ouviu 199 indústrias, responsáveis pela geração de mais de 45 mil empregos. Durante o evento, foram debatidas propostas para conter o esvaziamento econômico do Rio, com a presença dos presidentes das comissões de Tributação e Orçamento da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), respectivamente, Luiz Paulo (PSDB) e Pedro Fernandes (PMDB), e o deputado André Corrêa (DEM).

“Desafio é a palavra. Apesar de ainda termos 15 anos para atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs), não dá para esperar, é preciso agir, mudar paradigmas. Os ODS têm a ver com a vida das pessoas no planeta e precisamos envolver as comunidades, empresas e governos. É preciso mobilização, não pode ficar ninguém de fora. Ao governo cabe dar o exemplo e também oferecer incentivos e linhas de crédito. Precisamos de compromisso, de políticas públicas que garantam que o tema vai continuar em pauta, de estabilidade para que as empresas possam investir para implementá-las” explica Márcio Pontual,  especialista em políticas do Centro Rio Mais, órgão da ONU, entrevistado do Rio em Foco que vai ao ar nesta segunda-feira, às 22h, na TV Alerj (canal 12 da NET).

Após receber representantes dos Núcleos de Inovação do estado em seu último encontro em novembro, a Câmara de Tecnologia volta a se reunir para compilar as contribuições para adequação da lei estadual de inovação com base no novo marco regulatório do Governo Federal. O encontro será realizado no dia 8 de dezembro, às 10h, no auditório do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RJ), no Centro. A reunião é promovida pelo Fórum de Desenvolvimento do Rio, órgão da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

As parcerias público-privadas (PPPs) podem ser ferramenta para a retomada do crescimento econômico do Rio de Janeiro. Durante a reunião da Câmara Setorial de Infraestrutura e Logística, nessa quarta (30/11), no auditório do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RJ), os membros fizeram um balanço das atividades deste ano e falaram sobre as ações que estão desenvolvendo para mapear as oportunidades e desafios dessas parcerias. “Estamos identificando as oportunidades de PPPs nos municípios do Rio”, afirmou Ana Maria Leite Barbosa, gerente de relações institucionais da Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (AEERJ). Segundo Ana Maria, a área de construção civil do estado já conta com 30 mil desempregados.

O setor energético vem sofrendo uma grande transformação nos últimos anos impactando na evolução dessa indústria tanto em termos tecnológicos e econômicos como organizacionais. No centro dessas mudanças está a substituição da energia fóssil (gasolina, óleo diesel, gás natural e carvão mineral), pelas fontes de energia sustentáveis (sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica), a chamada transição energética. Esse é o tema do Rio em Foco desta segunda-feira (28/11), que recebe o engenheiro eletricista, membro do grupo de economia da energia da UFRJ, Renato Queiroz, e o cofundador da Insolar, negócio social que promove a democratização da energia solar, Henrique Drummond. O programa vai ao ar às 22h, na TV Alerj (canal 12 da NET).

Estudos comprovam que, em escala global, a energia solar é a que tem gerado mais investimentos e avanços tecnológicos. Nos últimos dados divulgados (2014), houve um aumento de 39% no uso desse tipo de energia. Aqui no Brasil, o crescimento ainda é tímido (4,5% ao ano), mas de acordo com a presidente do Conselho Empresarial de Energia, da ACRio, Olga Simbalista, o setor está no meio de uma revolução. “Na indústria, no comércio e até mesmo na sua nossa casa, nós podemos gerar energia para nós mesmos. Antes gerava energia na usina, transmitia, distribuía e chegava ao consumidor. Agora o cidadão passa a ser, praticamente, o produtor da sua energia”, explica Simbalista, se referindo à geração distribuída. Ela lembra, ainda, que o retorno de investimento depende de vários fatores, mas estudo mostram que demora, em média, 6 anos para recuperação total.

O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), que em breve vai ser disponibilizado para todas as empresas pela Receita Federal, será tema de um evento que será realizado nos dias 24 e 25 de novembro pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RJ). O Fórum SPED abordará também assuntos como o EFD, Pis, Confins, ECD e EFC, além do eSocial, NF-eletrônica, SPED Fiscal e GIA.