
Cortes no Sistema S impactam qualificação e geração de emprego
O Rio de Janeiro ocupa há cinco anos a incômoda primeira colocação no ranking nacional de perda de postos de trabalho. A taxa de desemprego no estado já passa dos 14% e atinge quase 1,3 milhão de pessoas, principalmente os mais jovens. Além disso, o estado viu desabar o número de matrículas em cursos profissionalizantes. Das 182.415 matrículas abertas em 2015, restaram 78.646 no ano passado, e a possibilidade de cortes de 40% nas alíquotas de contribuição das entidades do Sistema S pode reduzir ainda mais essas vagas. Os reflexos já são sentidos em áreas estratégicas como TI, que hoje conta com um déficit de 48 mil profissionais no estado. "Caso esse corte de fato aconteça, teremos 134 mil alunos a menos e uma redução de 786 mil atendimentos nos cursos e ações de educação profissional, além de fechamento de postos de trabalho, perda de unidades escolares e polos de educação à distância”, afirmou a diretora de educação profissional do Senac, Wilma Freitas.