Um ano se passou desde que os Jogos Olímpicos foram realizados na cidade do Rio de Janeiro e, de lá para cá, muitas coisas mudaram. Mas quais foram esses impactos? Positivos? Negativos? Foi buscando responder essas e outras importantes perguntas que o Núcleo de Pesquisa em Turismo da Unigranrio, sob a coordenação da professora Deborah Zouain e em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), produziu a pesquisa “Pós-Olímpico na Perspectiva do Residente”.
Realizada com quase 400 moradores do Rio, a pesquisa revela que a mobilidade urbana foi o maior legado deixado pelos jogos para 49,2% dos entrevistados. Enquanto que, para 76,4%, a segurança é um fator crítico. “No momento pós-olímpico a população teve muitas dúvidas sobre as melhorias duradouras que os jogos poderiam proporcionar. Mas o turismo era visto como um dos setores mais beneficiados, o que mudou um ano depois. Hoje a mobilidade urbana ficou, para os cariocas, como um grande legado”, explica a pesquisadora Paola Lohmann.
Em uma avaliação geral, 66% dos residentes afirmaram que as Olimpíadas não trouxeram inovação para a cidade. Porém, em contrapartida, 50% acreditam que os jogos tiveram mais impactos positivos do que negativos para o Rio. Dos fatores positivos, os entrevistados destacaram a infraestrutura, os transportes, a mobilidade, a visibilidade etc.
O trabalho também contou com a participação dos pesquisadores Gabriela de Laurentis, Kaarina Virkki, Marcio Ferreira e Pedro Curvello.
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