Câmara de Gestão e Políticas Públicas quer se aprofundar nos dados do Índice Firjan de Desenvolvimento dos municípios fluminenses

A Câmara Setorial de Gestão e Políticas Públicas realizou a sua reunião mensal na manhã desta quinta-feira (15/05) quando ficou acordado que o grupo organizará um evento online extraordinário, em junho, para apresentação do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), bem como o Observatório de Orçamento e Finanças Públicas (OFIP) dos entes subnacionais, do Laboratório de Políticas Públicas da UERJ.

O IFDM é realizado desde 2008 e acompanha o desenvolvimento socioeconômico de todos os municípios brasileiros em três áreas: emprego e renda, saúde e educação.

“É importante acompanhar esses indicadores sociais do Rio de Janeiro para pensar no desenvolvimento de políticas públicas eficientes Pelo que vimos preliminarmente, Belford Roxo, por exemplo, está passando por uma situação gritante, classificada com o conceito crítico”, exemplificou Rodrigo Rodrigues, representante da UERJ.

Segundo os participantes, por meio de indicadores como este, é possível ter um olhar mais atento para os municípios mais carentes e discutir as necessidades específicas dos locais menos desenvolvidos dentro da Alerj.

O representante da UERJ, Rodrigo Rodriguez, mencionou também o lançamento do Observatório de Orçamento e Finanças Públicas (OFIP), frisando a importância de tornar dados orçamentários acessíveis à população. O portal disponibiliza dados, gráficos e estudos realizados com base nos relatórios resumidos de execução orçamentária e nos relatórios de gestão fiscal para consulta de qualquer usuário.

“Essa iniciativa conjuga informações do orçamento dos estados, não só do Rio de Janeiro, com o propósito de ampliar essa transparência”, detalhou Rodriguez.

Outro tópico levantado na reunião foi a possibilidade de discutir no segundo semestre acerca dos custos jurídicos e dos preços para serviços de cartórios que, conforme os membros da Câmara, são inacessíveis e acabam dificultando a vida do cidadão que não possui recursos ou acesso, afetando até mesmo a regularização de imóveis no estado.

“A gente precisa rever esses custos com tranquilidade. A sociedade não está mais mobilizada para tratar disto, é uma pena porque quem mais sofre é quem menos tem”, declarou Cheryl Berno.

Assista à reunião completa no canal do YouTube do Fórum.