Projeto de cidade virtual conectada aos ODS da Agenda 2030 é apresentado no Fórum

Nesta quinta-feira (30/05), a Câmara Setorial de Formação Profissional e Educação Tecnológica conheceu o projeto Aranduland, uma cidade 3D virtual sustentável brasileira, gamificada e interativa, idealizada pela Riosoft. A iniciativa simula um ecossistema urbano inteligente, repleto de experiências educacionais, cursos EAD e espaços para colaboração alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU).

“A gente criou essa cidade com o propósito de mostrar como a vida das pessoas e do planeta podem estar melhores se os ODS forem alcançados”, contou MIllet.

O nome foi inspirado na definição dos povos indígenas Kaiowá e Guarani para “arandu” significa conhecer com a experiência de vida, na relação intrínseca com o ambiente.

“Nosso foco não é comercial, mas no social, na educação para mostrar para as pessoas como funciona essa história dos Objetivos da ONU. Rebatizamos o projeto como Aranduland, juntando Arandu com Land (terra em inglês) e ficou um nomezinho legal, indígena internacional”, explicou Millet.

Por meio de atividades imersivas, a cidade virtual possibilita antever um futuro onde os 17 ODS são uma realidade e permite simular a experiência de viver em um ambiente sustentável e focado no desenvolvimento social e econômico. Foi feita então uma parceria com a unidade do Rio de Janeiro dos Centros Regionais de Especialização em Educação para o Desenvolvimento Sustentável (RCE), que é uma rede global da Universidade das Nações Unidas, para aprimorar a ferramenta.

“As pessoas não tinham muita informação sobre os ODS, não sabiam que existiam e o que significavam os 17 Objetivos e as 169 metas que cobrem todos os assuntos como comunidades, agro, saúde, educação, energia, transporte e cidade inteligente. Então, decidimos criar uma maneira de divulgar melhor e fazer com que isso seja fácil de aprender. A gente quis um mecanismo para aumentar o conhecimento, a conscientização sobre o problema e as soluções para melhorar e até gerar oportunidades de negócios humanistas, essa é a nossa motivação para essa cidade virtual”, detalhou.

Com o avanço do projeto, as perspectivas do grupo são que haja o incentivo a participação de empresas e órgãos do governo na divulgação de ações na direção desse conhecimento, aprendizado e experiência. De acordo com Millet, até o momento tudo foi custeado pela RioSoft, mas para o segundo semestre, a eles buscam junto a Lei de Informática (Lei n.º 8.248/91), a arrecadação de recursos e para isso foi criada também uma startup.

“A ideia deste projeto ser apresentado no Fórum, sobre a perspectiva da Alerj, é pensar como esta plataforma pode interagir com a questão da formação profissional do estado”, destacou Frederico Lima, subdiretor-geral do Fórum Permanente.

Assista à reunião na íntegra no Canal do Fórum no YouTube.