A Câmara Setorial de Desenvolvimento Sustentável retomou o debate sobre as cidades resilientes nesta quinta-feira (10/10). No encontro, os membros avaliaram o painel de setembro sobre o tema e abordaram o racismo ambiental e a necessidade de construir planos de Estado para evitar catástrofes decorrentes de eventos climáticos extremos.
“Precisamos alavancar essa fala do racismo ambiental porque ela acaba atingindo principalmente as comunidades e precisamos saber qual planejamento vem sendo feito para evitar que isso aconteça”, apontou a representante do CONDETUR da Costa do Sol, Sandra Albuquerque. Ela também destacou que o racismo ambiental acaba afetando o setor do turismo, em especial o de base comunitária.
O representante do CREA-RJ, Diego Carbonell, reforçou a fala de Sandra ao apontar a importância de olhar com mais atenção para a parcela da população mais afetada pelas catástrofes e eventos climáticos.
“A gente está falando, por exemplo, de uma população que está na rua e quando começa a chover, tem o que a gente chama hoje de ansiedade climática. Ela não sabe nem se a casa dela vai estar lá quando voltar, por cota de um possível deslizamento ou de uma enchente”, frisou Carbonell.
Ao fim do encontro, os membros da Câmara concordaram em planejar um painel de discussão sobre o racismo ambiental no início de 2025. Na ocasião, Frederico Lima, subdiretor-geral do Fórum da ALERJ aproveitou a oportunidade para lembrar que as cidades resilientes e o desenvolvimento sustentável serão alguns dos tópicos discutidos no evento Jornada G20 do Fórum, que acontecerá na primeira semana de novembro no Palácio Tiradentes.
Assista ao encontro na íntegra no canal do YouTube do Fórum da ALERJ