Câmara de Desenvolvimento Sustentável sugere temas a serem trabalhados em 2024

Trabalhar a gestão pública sustentável e iniciar a preparação para a COP 30, que será realizada no Brasil, em 2025, e reunirá governos de várias partes do mundo para dialogar sobre os caminhos da Amazônia, foram algumas das sugestões de temas para serem debatidos pela Câmara de Desenvolvimento Sustentável, no próximo ano.

Durante o encontro do grupo, nesta quarta (22/11), o Diretor do Instituto de Ciência, Tecnologia e de Inovação Sustentável Global (ICT SUSTENTÁVEL GLOBAL), Marcelo Marujo, destacou a importância de tratar a gestão pública sustentável junto com a promoção de uma cultura educacional sustentável.

“Se observamos, hoje, todas as políticas globais estão pautadas pela questão da sustentabilidade. Precisamos empreender ações na gestão pública com esse foco, pensando globalmente para agir localmente. Então, a gestão sustentável de todos os setores, com o desenvolvimento de uma cultura educacional inovadora, fará toda a diferença, sendo extremamente relevante para o crescimento do estado”, frisou Marujo.

O Conselheiro da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Marcelo Araújo colocou a instituição à disposição para auxiliar a gestão do Governo do Estado e municípios e auxiliar também por meio de capacitações em eventos, em parceria com a Alerj. Já a diretora da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Sylvia Wachsner, afirmou que startups que trabalham junto ao órgão podem auxiliar nas discussões, trazendo experiências do Rio de Janeiro e também de outros estados.

Para a chefe da Divisão de Estratégia para Sustentabilidade Ambiental Institucional do Centro Federal De Educação Tecnológica Celso Suckow Da Fonseca (CEFET/RJ), Aline Trigo, é hora de começar a pensar na COP 30, que será realizada na Amazônia em 2025. Ela também divulgou que o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima abriu uma nova chamada para o Projeto Sala Verde do qual o CEFET já faz parte.

“As Salas Verdes são espaços de instituições públicas ou privadas, com abrangência local ou regional, que desenvolvem atividades de educação ambiental não formal para crianças, jovens, adultos, estudantes, professores, comunidades, empresas e poder público, entre outros. O CEFET teve essa experiência e divulgou a possibilidade de promover conhecimento sobre saúde, educação e meio ambiente”, complementou.


A reunião pode ser assistida na íntegra no Canal do Fórum no Youtube