Movimento Rio de Impacto participa de diálogo sobre inovação econômica na Casa Firjan

A secretária-geral do Fórum da Alerj de Desenvolvimento Estratégico e coordenadora do Movimento Rio de Impacto, Geiza Rocha, participou nesta terça (01/11) de um debate sobre inovação econômica na Casa Firjan. O encontro contou com a participação do cofundador do Sistema B internacional, Pedro Tarak, referência em negócios de impacto e políticas públicas, e diversas organizações de impacto do ecossistema fluminense.

Na ocasião, foram apresentados os possíveis rumos para a inovação econômica e os participantes foram provocados a pensar de que forma o Rio de Janeiro pode acelerar a sua transformação. Tarak destacou que é preciso sonhar em fazer um Rio melhor para o mundo e não apenas para os cariocas.

“As empresas que fazem o bem também são as mais bem-sucedidas. Precisamos rever o conceito de sucesso nos negócios, não só olhando para o lucro, mas também pelo impacto positivo gerado”, frisou. Ele também lembrou que os governos podem fazer parte dessa agenda, principalmente no quesito compras públicas.

“Cerca de 18% do PIB da América Latina passa pelas compras públicas. Com isso, os governos locais têm muito poder de estimular que outras empresas façam o bem e para isso, precisam adotar o regime de compras públicas de impacto”, salientou.

Movimento Rio de Impacto

Durante o evento, Geiza abordou a Política Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto Social (Lei nº 8.571/2019) e o trabalho do Movimento Rio de Impacto, que reúne desde 2016 organizações dinamizadoras do Estado do Rio de Janeiro que facilitam e fomentam políticas de apoio aos negócios de impacto social e ambiental.

“Com o apoio do Movimento Rio de Impacto a gente levou para a Alerj a necessidade de ter uma legislação que contemplasse os negócios de impacto no Rio de Janeiro e nos tornamos o 2º estado da Federação a ter uma política sobre o tema. No momento estamos aguardando a criação do Conselho pelo Poder Executivo que está previsto na lei”, detalhou.

Sobre as ações do Rio de Impacto, Geiza contou que o grupo vem se debruçando na construção do Observatório dos Negócios de Impacto do Rio de Janeiro, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e liderado pelo ITESS/Cefet. O projeto está mapeando os atores que estruturam esse modelo de negócio no estado, contribuindo para a consolidação do ecossistema do setor com a criação de uma plataforma digital.

“Temos dois anos de projeto pela frente para analisar territorialmente onde estão e quais os empreendimentos de impacto do estado num esforço permanente de entender as demandas e pensar em políticas públicas para que esses negócios possam se desenvolver cada vez mais”, explicou.

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