Após 30 anos da Rio-92, o governo do Estado do Rio de Janeiro instituiu 2022 como o Ano Internacional do Desenvolvimento Sustentável. Para colocar o tema em prática, acaba de ser lançado o site Rio2030.org. A plataforma tem como intuito mobilizar e engajar atores sociais como o governo, setor privado, academia e sociedade civil na elaboração e implementação de soluções referentes aos desafios da Agenda 2030. Foi aberta também uma chamada pública para a seleção de iniciativas e formalização da adesão ao Calendário RIO2030. O anúncio foi feito nesta quarta (23/02) pela subsecretária de Recursos Hídricos e Sustentabilidade da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), Ana Asti, e sua equipe durante um encontro virtual com representantes das instituições que compõem o Fórum.
“Queremos construir uma política pública de diálogo com a sociedade para trabalhar a Agenda 2030. O Decreto 47.873/2021abre portas para essa participação e as inscrições para o chamamento público se encontram no site que acabamos de colocar no ar. Para entrar no calendário oficial e ter a chancela da Rio2030 é preciso comprovar a capacidade técnica e financeira da iniciativa, além de estar atrelada a um dos 17 ODS. No momento já temos 15 eventos confirmados”, detalhou Asti.
Dentre as principais ações está a realização da Conferência Internacional Rio 2030, que acontece de 5 a 11 de junho, e colocará o estado como polo de mobilização pelo desenvolvimento sustentável junto aos municípios fluminenses, à sociedade brasileira e à comunidade internacional. O evento irá contar com fóruns, painéis, workshop, hackathons, troca de experiências entre cidades, intervenções urbanas, ações especiais e shows.
Os preparativos para a Rio2030começaram em janeiro de 2021, com a criação do grupo de trabalho para formulação da proposta para o evento de comemoração dos 30 anos da Rio-92. Ao longo desse período, foram ouvidos especialistas, atores da sociedade civil e da academia em reuniões, eventos e oficinas. A partir desses grupos multidisciplinares, originado de um GT criado pelo Fórum da Alerj de Desenvolvimento Estratégico foram estabelecidas as bases para começar a construir os alicerces que resultarão numa sociedade mais justa e uma economia mais sustentável, com a adoção de um modelo socioeconômico que dialogue com a preservação e valorização dos seus recursos naturais e da inclusão social, assim como a implementação das cidades como provedoras da sustentabilidade e da cidadania plena.