Fórum marca presença no 47º Ciclo de Estudo de Política e Estratégia da Adesg

Na noite da última quarta-feira (28/04), a secretária-geral do Fórum da Alerj de Desenvolvimento Estratégico do Rio, jornalista Geiza Rocha, participou do 47º Ciclo de Estudo de Política e Estratégia (CEPE), da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg-RJ). A palestra, que integra a agenda fixa da Adesg desde 2019, reuniu mais de 30 participantes que puderam conhecer o trabalho realizado pelo Fórum e algumas de suas conquistas.

Assuntos relacionados ao desenvolvimento econômico do estado, como transição energética, descomissionamento de plataformas e inovação foram temas das perguntas feitas à representante da Alerj, mas a preocupação com a indústria do petróleo foi um tema recorrente.

“É difícil ver um município que consiga ter uma olhar a longo prazo. É fundamental diversificar as atividades econômicas, tendo em vista que estamos falando de uma matriz que, em pouco anos, ficará obsoleta”, destacou o estagiário Pierre Gontijo.

De acordo com a secretária-geral, não é possível prescindir do setor, que hoje gera renda e irá possibilitar o investimento necessário para o fortalecimento de outras indústrias e setores. “É preciso olhar de forma mais estratégica, sistêmica e conectada”, destacou Geiza Rocha.

Os alunos do CEPE também questionaram o possível contrassenso entre a Economia Verde, tendência mundial, com a defesa do setor de óleo e gás. Geiza acredita que um fato não inviabiliza o outro, e ainda lembrou que o Rio de Janeiro é um celeiro de ações voltadas para a Economia Verde, com grande potencial de desenvolvimento.

Na ocasião, a secretária-geral ainda falou sobre o potencial do Fórum de criar conexões e de apresentar aos deputados da Casa diversas ferramentas que vêm sendo desenvolvidas no estado, por meio das universidades e demais instituições, e que podem ser, inclusive, de grande valia para as atuações municipais.

“Nós temos especialistas renomados no Rio de Janeiro, mas que muitas vezes são invisíveis para a sociedade. É importante ter uma governança, reunir as universidades e instituições para pensar soluções para o estado e gerar conexões para um diálogo capaz de gerar ações coordenadas”, finalizou.