Diante do atual cenário de isolamento social, que colocou grande parte dos trabalhadores executando suas funções de casa, o chamado home-office, a Câmara Setorial de Formação Profissional e Educação Tecnológica decidiu realizar um painel para debater as reconfigurações no mundo do trabalho. O encontro está marcado para o dia 4 de maio, das 10h às 12h, e irá abordar tanto os desafios do setor privado quanto do setor público no teletrabalho.
“Fomos pegos de surpresa nesse momento, mas precisamos pensar nisso para o futuro. Não seremos mais os mesmos após a pandemia, essa é a realidade”, afirmou Andrea Fernandes, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Durante o encontro a chefe-geral da Embrapa Solos, Petula Ponciano, relatou os desafios enfrentados pela entidade quando precisou adotar o teletrabalho nesta crise. “Foi bem difícil porque, como empresa pública, tivemos que regulamentar o teletrabalho em tempo recorde. Havia uma preocupação sobre como fazer as reuniões, principalmente na área administrativa, que não tinha o hábito de trabalhar remotamente. Agora, estamos passando por questões que vão desde como motivar as pessoas nessas circunstâncias, até como usar essas ferramentas novas. Uma das ideias foi fazer com que os pessoal da área de pesquisa convide um colega do administrativo para uma café por teleconferência para ele aprender como usa e tirar dúvidas”, contou.
Outro tema abordado pelo grupo foi o projeto de construção da plataforma tecnológica que reunirá oferta de vagas de empregos e oportunidades em qualificação e capacitação profissional, o Qualifica-RJ. A ideia é reunir, no dia 30 de abril, das 15h às 17h, as 35 instituições para avaliar o interesse delas em dar continuidade a essa iniciativa nesse momento.