Inovação na gestão pública será debatida pela Câmara de Tecnologia

Os desafios de inovar na gestão pública serão o primeiro tema a ser trabalhado pela Câmara Setorial de Tecnologia em 2020. O encontro que será realizado virtualmente no dia 13 de abril, às 10h, contará com a participação de representantes do Laboratório de Aceleração de Eficiência Pública da Secretaria de Estado da Casa Civil e Governança (LAEP), do Ministério Público Estadual (MPRJ) e da academia, que farão apresentações de 15 minutos, seguidas de debate.

Segundo Isabela de Jesus Silva, representante da Associação de Gestores Públicos do Rio de Janeiro (GestRio), é preciso avançar na compra de tecnologia pelo estado. “Existem hoje algumas iniciativas em curso com soluções fragmentadas para as mesmas demandas de diversas secretarias de governo, por exemplo”, afirmou Isabela, que trouxe a sugestão do tema durante o encontro on-line para discutir o planejamento da Câmara nesta terça (17/03). Para ela, a questão da segurança jurídica é essencial para que os gestores possam estar amparados na hora de realizar essa compra. Outro ponto levantado por Isabela foi a aproximação do governo com a academia para um maior conhecimento das tecnologias. “Muitas vezes os gestores não têm clareza sobre como usar a tecnologia, o que causa insegurança”, disse.

Durante a reunião foi compartilhado com o grupo a informação de que o MPRJ lançou recentemente o “Impacta”, primeiro programa de inovação aberta do órgão. O objetivo da iniciativa é contratar serviços de incubação e aceleração de startups para solucionar desafios do MPRJ e dos Executivos estadual e municipal. A proposta inicial está disponível para comentários, críticas e sugestões até 20/03 no site: www.mprj.mp.br/inova/impacta

Outro tema que norteará os próximos debates dos membros da Câmara de Tecnologia será a análise do projeto de lei 1768/2019, que altera a Lei Estadual 5.361/2008 para estabelecer medidas de incentivo à inovação, à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo. Acesse aqui o texto. "O grupo se propôs à analisar o texto e encaminhar contribuições", explicou a secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha.