Campanha recolheu mais de 100 quilos de lixo eletrônico na Alerj

Mais de cem quilos de lixo eletrônico foram retirados de circulação nos prédios da Assembleia Legislativa e destinados corretamente durante a campanha de recolhimento promovida em parceria com o Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro (TiRio). A atividade fez parte do rol de ações da Agenda Ambiental da Alerj e foi lançada durante o seminário “Desafios e Aprendizados na Implementação do Plano de Logística Sustentável (PLS)” realizado no auditório Senador Nelson Carneiro no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho). Além da mobilização feita nos gabinetes, e a distribuição de caixas coletoras em todos os prédios da Alerj, foi produzida edição da “Síntese para Tomadores de Decisão” chamando a atenção dos deputados estaduais para a questão do e-lixo.

O material recolhido está passando agora por uma triagem. Os que estiverem sem funcionamento serão desmontados e suas peças separadas. Já os que estiverem funcionando vão para comunidades, ONGs, creches, escolas ou para a venda, com o objetivo de arrecadar fundos para orfanatos. Segundo estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o sétimo maior produtor de e-lixo do mundo e o maior da América Latina. Apenas 2% dos resíduos, porém, é reciclado.

A campanha de recolhimento de lixo eletrônico vem sendo realizada anualmente pelo TI Rio desde 2012 e já foi responsável pelo descarte de mais de 19 toneladas de material.  “Podemos considerar a parceria com a Alerj bem-sucedida porque a campanha extrapolou os limites do Palácio Tiradentes e dos outros prédios”, disse o presidente do TI Rio, Benito Paret: “Creio que recolhemos este ano algo em torno de três toneladas. Mas a questão da quantidade não é tão importante assim. Com a compactação, a tendência é termos cada vez menos volumes em ações como essa.”

Para Aline Suzano, gerente de sustentabilidade da Futura Soluções Ambientais, empresa que disponibiliza os coletores e posteriormente recolhe o material descartado, a campanha deste ano foi um bom começo. “É normal numa primeira ação o chamado fator esquecimento”, diz ela: “A pessoa até separa algum material para jogar fora mas, quando vê, já passou. Quando tornarmos a campanha de recolhimento dentro da Assembleia um hábito, certamente teremos números bem mais expressivos”.