Um vasto campo de oportunidades

Chegou a hora do Rio de Janeiro debater e decidir como vai certificar seus produtos artesanais de origem animal, após a sanção federal ao Selo Arte, instrumento que permite a comercialização em todo o território nacional. A discussão mobilizará o grupo de trabalho Selo Arte, criado pelo Fórum de Desenvolvimento do Rio, que volta a se reunir, às 10h, no dia 13 de agosto. O encontro será realizado no Conselho Regional de Contabilidade, no Centro do Rio, e reunirá representantes da Embrapa, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), além de produtores e especialistas no tema.

O conceito de processo de produção artesanal respeita características e métodos tradicionais ou regionais próprios, além de atender às boas práticas agropecuárias e de fabricação com segurança sanitária. Além disso, os produtos devem ter o uso de industrializados restritos ao mínimo indispensável por razões de segurança, não sendo permitida a adoção, por exemplo, de corantes ou aromatizantes artificiais.

Uma vez recebendo a certificação do Selo Arte, o produtor pode comercializar com qualquer região do país, beneficiando milhares de produtores artesanais, garantindo acesso ao mercado formal e a agregação de valor dos produtos agropecuários. Segundo o governo federal, a estimativa é que 170 mil produtores de queijos artesanais no Brasil sejam beneficiários diretos da regulamentação neste primeiro momento.

A primeira etapa da certificação será para produtos lácteos, especialmente os queijos. Já as próximas fases serão para embutidos, linguiças, mel, própolis e cera. Durante a reunião será lançado também o livro “Queijo Minas Artesanal – Valorizando a Agroindústria Alimentar”, do pesquisador da Embrapa Rodrigo Paranhos Monteiro, que está disponível para download neste link.

Além do marco regulatório, foram assinadas a normativa do logotipo do selo e duas instruções: um com o regulamento técnico de boas práticas para produtos artesanais lácteos e outra diz respeito aos procedimentos para a certificação do Selo. As instruções normativas devem ficar em consulta pública por 30 dias.

O encontro é gratuito e aberto a quem quiser participar, bastando inscrever-se pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone (21) 2588-1145.

Serviço:

Reunião do GT de Selo Arte - Definindo o conceito de artesanal no Rio de Janeiro

Data: 13 de agosto

Horário: 10h às 12h

Local: Rua Primeiro de Março, 33/ 18º andar – Centro (Auditório do CRCRJ)