Um conjunto de novas tecnologias vêm transformando o antigo chão de fábrica em um ambiente mais inteligente e eficiente por meio da integração digital. A revolução industrial, também conhecida como 4.0, estabelece novos paradigmas por meio de conexões tecnológicas entre máquinas e seres humanos, tudo em tempo real. Conceitos como inteligência artificial, aprendizagem automática, big data, internet das coisas, impressões 3D e realidade aumentada fazem parte deste universo. No programa Rio em Foco dessa segunda-feira (05/11) o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Carlos Ferraz, fala sobre o lançamento do estudo “Indústria 2027: Riscos e Oportunidades para o Brasil diante de inovações disruptivas”, e quais os principais setores da economia que já utilizam em diferentes níveis a tecnologia 4.0.
“Poucas empresas brasileiras podem ser consideradas de fato 4.0. Ainda temos 70% delas na primeira e segunda geração. Porém, as projeções apontam que 60% dessas empresas percebem que as tecnologias mais avançadas serão dominantes nos seus setores no futuro. Há um movimento importante em curso”, explicou o professor.
Ainda de acordo com João, para que haja um avanço dessas tecnologias é preciso preparar e levar esse tema para a gestão pública. “Países que pretendem ter um nível de desenvolvimento avançado têm políticas proativas para o fomento desse tipo de tecnologia que está surgindo. As inovações vêm como soluções estratégicas para os planos gerais de desenvolvimento, com soluções integradas, e não mais uma peça”
O programa vai ao ar às 22h, na TV Alerj (canal 12 NET) com reprises no sábado (10/11), às 17h, e no domingo (11/11), às 20h. Ele também fica disponível no canal no YouTube e na página do Rio em Foco.
Assista também o Rio em Foco sobre a Indústria 4.0 com o gerente de Educação do Senai/Cetiqt-RJ, Robson Wanka. Ele falou sobre a instalação do primeiro modelo de Confecção 4.0 no Brasil.