O Brasil subiu cinco posições no ranking do Índice Global de Inovação (IGI), ferramenta que analisa a evolução dos países levando em consideração quantos projetos e medidas foram realizados. O ranking é montado a partir de um levantamento sobre como cada nação estimulou e potencializou o desenvolvimento da sua atividade inovadora.
Este ano o Brasil conseguiu a sua melhor colocação desde 2014, avançando de 69° para 64°. Entre as áreas em que o país se destacou estão as de importações e exportações líquidas de alta tecnologia e a de qualificações em publicações científicas. Mesmo com este avanço, o país ainda não é o líder de inovação na América Latina, perde para o Chile. A cada ano o IGI escolhe um tópico específico como tema. Este ano a pauta foi energia, o que deu vantagem para o Brasil já que o país passa por uma revolução neste setor. As energias renováveis estão ganhando o mercado brasileiro e já representam cerca de 44% do consumo nacional. O IGI está na sua 11ª edição e é publicado anualmente pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). No Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) são parceiros do IGI.