Aumentar substancialmente o número de cidades e assentamentos humanos adotando políticas e planos integrados para a inclusão é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Alinhado a essas necessidades, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou a segunda parte da publicação “Áreas Urbanizadas do Brasil 2015”. O relatório tem o objetivo de fornecer uma perspectiva da urbanização brasileira, de modo a complementar os estudos sobre essa questão e, também, pretende identificar tendências e potenciais vetores de expansão nas cidades.
Em sua primeira etapa, divulgada em 2017, o projeto mapeou 63 concentrações urbanas brasileiras apenas com população acima de 300 mil habitantes e os municípios de Boa Vista (RR) e Palmas (TO), representando uma área de 15.167,40 km². Já na segunda etapa, foram adotados os mesmos procedimentos metodológicos e foram mapeadas 120 concentrações urbanas distribuídas em 22 unidades da federação, totalizando uma área de 4.885,17 km². Além disso, esta publicação inclui as áreas por municípios.
Entre outras constatações, nove das dez maiores áreas urbanizadas municipais são capitais. São Paulo aparece em primeiro lugar com 897,8 km² e o Rio de Janeiro vem logo atrás com 585,5 km².
Confira o ranking das dez maiores:
Assim como na edição anterior, foram utilizadas imagens do satélite RapidEye, produzidas de 2011 a 2014. O mapeamento diferencia as áreas urbanizadas como “densas” (com pouco espaçamento entre as construções) e “pouco densas” (com ocupação mais espaçada). Estas últimas são caracterizadas por loteamentos em processo de construção e muitas vezes associadas à transição entre paisagem rural e urbana.
O estudo ainda destaca que 84% das concentrações urbanas do país são classificadas como densas, o que demonstra um movimento para a consolidação do processo de urbanização.
Acesse o relatório interativo no link: https://www.ibge.gov.br/apps/areas_urbanizadas/