TJ-RJ convida servidores da Alerj para aderir à campanha de doação de medula óssea

O banco de doadores de medula óssea do Brasil é o terceiro maior do mundo, sendo responsável por 64% dos transplantes realizados no país. Atualmente, já são mais de 3,7 milhões de cadastros. Um dos motivos para essa rápida evolução é o alto investimento em campanhas feitas pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) e seus parceiros.

No próximo dia 24/05, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) ratifica essa parceria e realiza, pela terceira vez, uma campanha para cadastrar novos voluntários. A diferença deste ano é o investimento na mobilização de instituições vizinhas, como é o caso da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). "Estamos abrindo esta campanha para que os servidores da Alerj também participem e se inscrevam no cadastro de doadores", explica diretora do Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (Deape), Rosiléa Di Masi Palheiro.

A mobilização acontece das 9h às 16h na sede do Tribunal de Justiça (Lâmina III, Rua Dom Manuel, nº 37, Centro). A campanha é realizada periodicamente, mas não estava planejada para este ano. Porém, será feita por causa da história de Dana, uma menina de apenas cinco anos que tem leucemia e está na fila de espera por um doador compatível.

O Deape vai realizar o cadastro de quem quiser se tornar um doador voluntário, além de também atualizar os dados das pessoas que já estão cadastradas. Para se inscrever é necessário levar apenas a identidade e o CPF. Após o preenchimento da ficha, é feita uma coleta de sangue. Segundo o Deape, essa primeira etapa dura menos de 15 minutos.

O procedimento de doação é simples. Quando é encontrado um potencial doador, são realizados exames para confirmar a compatibilidade com o paciente. Em seguida, o voluntário é avaliado por um clínico e lá recebe as informações sobre o procedimento. Só nesta etapa ele decide se realmente deseja doar. O transplante dura cerca de duas horas e, em até 15 dias, a medula óssea do doador já estará inteiramente recuperada.

Os portadores de leucemia e de outras 80 doenças necessitam desse tipo de transplante, pois é a medula óssea que produz os componentes do sangue. Quando o paciente não encontra alguém compatível na família, procura-se um doador no Redome (Registro Brasileira de Doadores Voluntários de Medula Óssea), banco de dados no qual são listados os voluntários após o cadastramento.

Para mais informações: (21) 3133-2550 / 3133-4413.