Na mitologia grega, Atlas tomou a frente das batalhas de Cronos e dos Titãs contra os deuses do Olimpo, deixando Zeus furioso. Como castigo, foi obrigado a carregar o mundo nas costas para sempre. Para além da história, os atlas escolares carregam um mundo informações, que apoiam a aprendizagem e a realização de pesquisas.
Aliando tecnologia e conhecimento, o Instituto Pereira Passos (IPP) digitalizou o Atlas Escolar da Cidade. O projeto, que está na 18ª edição, é uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e tem carácter mais interdisciplinar. A proposta de modernizar o documento tem como objetivo potencializar o Atlas como um instrumento de cidadania e identidade.
Além do Rio de Janeiro, as cidades de Quissamã, Macaé, Nova Friburgo, Teresópolis, Rio Bonito, Itaboraí e Três Rios possuem atlas municipais. Produzidos a partir da parceria da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) com as secretarias municipais de Educação, o trabalho é coordenado pelo professor do Departamento de Geografia e editor chefe da EdUerj, Glaucio Marafon. "Este é um serviço que a Universidade presta às cidades do estado. Ainda este ano, devem ser lançados os atlas de Natividade e Barra do Piraí", afirma.
Para realizar esses levantamentos, o professor buscou parcerias com as secretarias de Educação e com professores de diferentes escolas das regiões estudadas. Alunos da Uerj também participam da produção, visitando as cidades e desenhando os mapas. Os altas apresentam, de forma didática, aspectos da localização, clima, dinâmica natural e atividades econômicas. Para melhor ilustrar o texto, traz fotos, mapas, tabelas e gráficos. A proposta é fomentar um maior conhecimento do território e auxiliar a atuação de docentes no processo de construção da identidade cultural do aluno, com um material didático de qualidade.
Conheça o Atlas Escolar da Cidade aqui e os atlas dos municípios aqui.