Produzir a energia que consome já é uma realidade para muitos brasileiros. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em 2016 havia apenas 7 mil unidades instaladas no país e hoje esse número já chega a 23 mil. A baixa nos preços de instalação e de placas fotovoltaicas, a criação de leis de incentivo, as linhas de financiamento e a redução na conta de energia elétrica são incentivadores para o uso desta fonte de renovável. Debater os impactos da autogeração de energia para o estado será um dos destaques na agenda da Câmara Setorial de Energia em 2018. A sugestão surgiu durante o encontro realizado nesta quinta (26/04), no auditório do Conselho Regional de Contabilidade (CRCRJ).
“A Câmara vai se debruçar na questão da geração de energia fotovoltaica e os impactos que isso tem para o futuro do estado. Vamos concentrar as reflexões em cima de como as concessionárias estão se preparando para esse cenário, as oportunidades com a instalação de novas empresas e também endereçar ao parlamento as mudanças que precisam ser feitas na legislação estadual”, explicou Geiza Rocha, secretária-geral do Fórum de Desenvolvimento do Rio.
A ideia é reunir todos esses atores em um seminário sobre o tema no auditório da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
“A questão da energia solar está muito forte e a ideia é fazer com que as pessoas possam entender melhor para que serve, de onde vem e como a gente trata a questão no Brasil, país que tem uma incidência solar muito boa, para que a gente possa aproveitar sem desperdiçar. ”, afirmou Eduardo Nunes, membro do conselho-diretor do Clube de Engenharia.
O próximo encontro da Câmara de Energia será realizado em uma reunião conjunta com a Câmara de Agronegócios para debater a geração de energia por meio da biomassa na zona rural.