Rio em Foco aborda caminhos para promoção da diversidade nas organizações

A pluralidade do mundo deve não só ser respeitada como praticada no dia a dia das organizações e na sociedade. Promover a inclusão social, econômica e política para todos, independentemente de idade, gênero e etnia é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O Rio em Foco desta segunda-feira (30/4) mostra como as empresas podem colocar em prática o respeito à diversidade. A partir das 22h, na TV Alerj (Canal 12 da NET), o vice-presidente da Comissão de Direito Homoafetivo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Henrique Carvalho, e a diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ), Clarissa Frossard debatem os impactos da diversidade no ambiente corporativo e na sociedade, além do papel dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário na adoção de boas práticas.

“É dever do Parlamento, de acordo com a Constituição Federal, promover a inclusão, a diversidade. É preciso criar políticas públicas para toda a sociedade e as audiências públicas são instrumentos fundamentais para debater desses assuntos ”, explicou Henrique Carvalho.

Nas empresas, o desafio é constante. Segundo os entrevistados, a criação de comitês específicos para facilitar a receptividade dos excluídos socialmente é um caminho para viabilizar a diversidade. “Criar esse canal de acesso dos colaboradores é importante para que eles se sintam acolhidos e fiquem à vontade para expor situações. A ideia é proporcionar um bem-estar e que a pessoa possa ser ela mesma dentro da organização. Isso faz com que todo mundo trabalhe bem”, destacou Frossard.

Ter acesso às oportunidades de estar nos ambientes e competir em igualdade e condições é direito de todos. Em relação à diversidade, muitas questões estão incluídas como a sensibilidade dos portadores de deficiência, o respeito aos LGBTs e as mulheres em cargos de chefia.

“Toda essa ideia de reconhecimento de grupos sociais específicos é importante, pois em alguns momentos temos interseccionalidade. Por exemplo, se uma mulher é negra e ao mesmo tempo é lésbica ou cadeirante, ela tem uma interseccionalidade que precisa de reconhecimento. Então, as demandas se concentram em diversas identidades, mas tem como perspectiva a ideia de universalidade dos direitos humanos”, analisou Henrique Carvalho.

No âmbito econômico, o impacto também é significativo. Adotar a diversidade, faz com que cliente e colaborador vejam a organização com bons olhos, resultando em decisões mais favoráveis. “A empresa vive de reputação. A que promove a diversidade é bem vista, o funcionário se sente acolhido em todas as esferas, gerando resultados melhores”, concluiu Frossard.

O Rio em Foco tem reprises no sábado (5/05), às 17h, e no domingo (6/05), às 20h. Você também pode rever esse e outros programas no canal do Fórum no YouTube e na página do Rio em Foco em nosso site.