Internet das Coisas é tema de cartilha produzida pelo BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou neste mês de março, a Cartilha de Cidades. A publicação sintetiza dados do estudo “Internet das Coisas: Um Plano de Ação para o Brasil”, financiado pelo banco, e de estudos de outras instituições, com o objetivo de oferecer recomendações para gestores públicos interessados em incorporar soluções de IoT (Internet of Things).

O documento é dividido em três capítulos: IoT e as cidades; Aplicações já implementadas no Brasil e no Mundo; e Caminhos para a implementação de IoT nas cidades Brasileiras e traz um passo a passo com uma série de etapas que o gestor público deve seguir para estruturar com sucesso as soluções de IoT. Também podem ser encontrados na cartilha os desafios de implantação de projetos integrados entre diferentes setores, buscando eficiência nos investimentos e a otimização na utilização de sensores e redes de conectividade, além de gerar bases de dados mais robustas.

Entre as principais recomendações, destaca-se a proposta de elaboração de um Plano Diretor de Tecnologia das Informações e Comunicações, que oriente os órgãos municipais na incorporação de soluções de IoT ao longo do tempo. Gestão pública, transporte, monitoramento de tráfego, segurança e eficiência energética são algumas das áreas apontadas como de grande potencial para aplicação de Internet das Coisas nas cidades.

A publicação ressalta algumas soluções que já estão em funcionamento no país. O Centro de Operações Rio (COR), fundado em 2010, é um dos mencionados. Ele integra cerca de 30 agências da cidade do Rio de Janeiro, que acessam dados de câmeras e sensores com objetivo de melhorar o trânsito e a gestão de emergências na cidade. Referência na América Latina em cidades inteligentes, o COR monitora dados de ativos fixos, semidinâmicos e em tempo real, para informar a população e os gestores públicos de forma ágil.

Usado pela primeira vez na década de 90 pelo pesquisador britânico, Kevin Ashton, o termo “Internet das Coisas” deriva do inglês “Internet of Things” (IoT). Trata-se, segundo a definição da cartilha, de uma “ infraestrutura global que habilita serviços avançados por meio da interconexão entre coisas (físicas e virtuais), com base nas tecnologias de informação e comunicação (TIC) ”. Em sentido amplo, IoT é um ponto de encontro entre a rede de comunicação humana e o mundo real das coisas, buscando torna-las independentes e inteligentes, através de tecnologias disponíveis no mercado, que estão se tornando cada vez mais acessíveis.

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