A retomada das obras do complexo nuclear instalado na cidade de Angra dos Reis é um importante passo para alavancar a economia do estado do Rio de Janeiro. Estima-se que que a finalização da usina de Angra 3 gere cerca de 8 mil empregos diretos na região. No Rio em Foco desta segunda (25/09) o presidente em exercício da Alerj, deputado Estadual André Ceciliano, e o presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha, falam sobre o papel da energia nuclear no desenvolvimento econômico do estado. O programa vai ao ar às 22h, na TV Alerj (Canal 12 da NET).
“O setor nuclear no Rio é um novo pré-sal, não tenho dúvidas. Nós temos a possibilidade de ter mais de trezentas empresas trabalhando em torno do submarino nuclear de Itaguaí”, afirmou o Deputado Estadual, André Ceciliano.
Segundo Celso Cunha, o Rio de Janeiro arrecada cerca de 179 milhões de reais por ano com o ICMS da indústria nuclear, valor que poderia subir para 240 milhões com conclusão de Angra 3. O investimento em energia nuclear é uma opção para sofisticar e diversificar a indústria do Rio, tornando o estado menos dependente em relação à indústria do petróleo e do turismo.
A retomada de Angra 3 e, futuramente, a construção da usina de Angra 4 necessita de investimentos de empresas estrangeiras, mas para que essa negociação possa acontecer, o Brasil precisa alterar a Constituição do país.
“Hoje, a Constituição brasileira não permite que uma empresa estrangeira do setor nuclear opere no Brasil. Para viabilizar esses investimentos é preciso abrir a possibilidade de operação para empresas estrangeiras no setor”, explicou Ceciliano.
O Rio em Foco tem reprises no sábado (30/09), às 17h, e no domingo (01/10), às 20h. O programa também está disponível no canal do Fórum no Youtube e na página do Rio em Foco em nosso site.
Assista ao programa: Indústria Nuclear é o novo pré sal