Dados de janeiro apontam que 62% das famílias brasileiras estão endividadas. Para superintendente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), José Alexandre Vasco, isso significa que as pessoas estão poupando pouco. “Nos últimos anos tivemos no país conquistas importantes como o crescimento da renda e a redução da desigualdade social. Quarenta milhões de pessoas alcançaram a classe média, mas apesar disso, verificamos uma redução na taxa de poupança. O Brasil tem uma das menores taxas de poupança da América Latina”, afirmou. Para contribuir no debate sobre educação financeira e sua importância para fortalecer a economia do País, a TV Alerj exibe na segunda-feira (16/05), início da Semana Nacional de Educação Financeira (Enef), o programa Rio em Foco que mostra as iniciativas que estão sendo desenvolvidas junto aos jovens para conscientizá-los sobre a importância de planejar o futuro e poupar.
Os entrevistados são unânimes em afirmar que a educação financeira deve ser uma política pública ensinada na escola. “Ela não tem a ver apenas com o conhecimento, a principal competência é comportamental. São pequenas mudanças no dia a dia que ajudam a pessoa a construir um futuro financeiro bem sucedido”, defende Vasco.
Segundo Luis Eduardo Carvalho, analista financeiro do Banco Central, as pessoas precisam aprender a diferenciar necessidade de desejo nos hábitos de consumo. “A Estratégia Nacional de Educação Financeira tem como finalidade o fortalecimento da cidadania financeira. Ela ajuda as pessoas a tomarem as melhores decisões”.
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