A vocação do Rio de Janeiro para a música é inegável, afinal vários ritmos brasileiros surgiram no estado, da bossa nova ao funk. Porém, segundo os entrevistados do programa Rio em Foco que vai ao ar nesta segunda (11/04), às 22h, na TV Alerj, ainda faltam espaços para que os músicos possam se apresentar. “O maior gargalo do Rio está nas pequenas e médias casas de shows que são muito poucas. É preciso repensar isso para que a música aconteça e se desenvolva”, afirmou Fabio Silveira, gerente Brasil da Altafonte, distribuidora de música digital.
A indústria da música vem se transformando desde a revolução digital, o que obrigou o setor a se reinventar nos últimos anos. O crescimento das plataformas tecnológicas tornou a música digital responsável pela maior parte das receitas das gravadoras brasileiras, ultrapassando a venda de CDs, DVDs e LPs, segundo os dados da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD). “O impacto digital foi muito grande na indústria da música, gerando uma transformação muito rápida na cadeia produtiva, o que abre uma série de oportunidades no setor. O Rio tem vocação para a economia criativa, precisamos aproveitar isso, mas não basta apenas criar, precisamos buscar maneiras para que isso se torne sustentável. Além disso, a tecnologia vem auxiliando a produção musical independente, chegando facilmente ao público final”, explicou Léo Feijó, empreendedor cultural.
Assista ao programa - link