Vivência empresarial de jovens na universidade projeta Empresas Juniores

Juniores só no nome. Associações compostas por alunos de diferentes cursos de graduação do ensino superior já apresentam resultados profissionais importantes e contribuem para ampliar o relacionamento entre empresas e universidades. Na última Feira do Empreendedor, as Empresas Juniores fecharam 85 negócios. E o ganho é do cliente também. Por não terem fins lucrativos, essas empresas praticam preços atrativos.

Segundo a presidente da Federação de Empresas Juniores do Estado do Rio (RioJunior), Giovanna Loiola, um projeto de consultoria, por exemplo, pode sair até 10% mais em conta. No programa Rio em Foco desta segunda (21/03), ela e o gerente da área de Grandes Empreendimentos do Sebrae Rio, Renato Regazzi, falam sobre o movimento das empresas juniores e a importância de fortalecê-las e torná-las mais conhecidas.

“Os serviços prestados pelas empresas juniores são uma grande oportunidade também para as microempresas. O Sebrae tem um programa de apoio vigoroso a essas iniciativas, que inclui o Desafio Universitário Empreendedor. Mas para além disso, o Sebrae busca formas de motivar e criar mercado para essas empresas não só através de treinamentos, mas também em projetos de encadeamento produtivo, promovendo a inserção de pequenos negócios em cadeias de valor de grandes empresas”, explica Regazzi.

As universidades podem apoiar essa iniciativa provendo um local físico e o auxílio do corpo docente para supervisão dos alunos.“O desafio é o reconhecimento do mercado como movimento que trabalha a vivência empresarial dos jovens ainda na universidade”, conclui Giovanna.

O programa vai ao ar no Canal 12 da NET (TV Alerj), às 22h. A partir dessa terça-feira (22/03), o programa estará disponível na íntegra no site www.querodiscutiromeuestado.rj.gov.br