Carnaval sustentável: e se esse samba pega?

“Estamos enterrando como lixo 8 bilhões de reais por ano, jogando dinheiro fora com materiais que poderiam ser reaproveitados, não se trata apenas de salvar o planeta”, afirma Egeu Laus, coordenador do Movimento Lixo Zero e um dos entrevistados do Rio em Foco desta semana, que aborda o tema “Carnaval Lixo Zero”, e vai ao ar nesta segunda (08/02), na TV Alerj, Canal 12 da Net.

Com a atual crise econômica e de olho na sustentabilidade, a Acadêmicos do Cubango, do Grupo de Acesso, utiliza o próprio lixo produzido pela escola em adereços. Um bom exemplo são as quentinhas das refeições dos trabalhadores do barracão que foram parar em um dos carros alegóricos, além de sacolas e copos plásticos que compõe o cenário.

 Só no carnaval de 2015 foram recolhidas mais de mil toneladas de lixo. A previsão é de que o número se repita também esse ano, quando um milhão de turistas são esperados para os dias de folia na cidade, explica o presidente da Comlurb, Luciano Moreira. Do total de lixo produzido, o carnaval de rua supera o do desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí, Terreirão e ruas de acesso ao Sambódromo.

 “A Comlurb identifica junto a Riotur todos os blocos autorizados e fazemos uma priorização de acordo com a quantidade de pessoas que o bloco atrai, e adequamos às equipes para que assim que terminar o bloco a limpeza já comece”, explica Luciano.

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