O aumento do poder de compra influencia diretamente o investimento tecnológico e inovador das empresas. A afirmação do coordenador do Parque Tecnológico da Vida, Sérgio Mecena, deu o tom do encontro do Fórum de Desenvolvimento do Rio, na manhã desta terça-feira (12/08).
O aumento do poder de compra influencia diretamente o investimento tecnológico e inovador das empresas. A afirmação do coordenador do Parque Tecnológico da Vida, Sérgio Mecena, deu o tom do encontro da Câmara Setorial de Tecnologia do Fórum de Desenvolvimento Estratégico do estado do Rio, na manhã desta terça-feira (12/08). O representante fez uma avaliação do setor e apontou os principais fatores de estímulo à inovação. “Muitos empreendimentos conseguem ter um protótipo, mas na maioria das vezes não conseguem saltar disso para uma produção em série que possibilitará a entrega do produto final. Na nossa experiência, esse caminho tem sido percorrido principalmente pelo apoio da grande rede de parceiros e pela demanda de produtos governamentais”, argumentou.
Além de identificar as necessidades e atender o mercado público, como a Secretaria de Estado de Saúde, por exemplo, o Parque Tecnológico da Vida sedia empreendimentos de pesquisa e desenvolvimento de empresas de base tecnológica, unidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), unidades de produção e centros de capacitação de pessoas. “Também temos uma forte interlocução com a universidade, pois muitos projetos que começam nesse ambiente podem se transformar em produtos e serviços que irão gerar grande impacto da sociedade”, explicou. Mecena contou ainda que o projeto realiza a identificação, coordenação e financiamento desses empreendimentos. Para isso, o Parque conta com uma grande rede de parceiros.
Durante o encontro também foram debatidas melhorias para a Lei nº 5.361/08, que trata dos incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo. Para a subdiretora-geral do Fórum, Geiza Rocha, um ponto na norma que deve ser aprimorado trata das compras governamentais. “Um capítulo da lei fala sobre o Governo poder comprar produtos frutos de inovação. A partir disso, estamos pensando em criar um caminho para aperfeiçoar a lei e permitir que esse artigo de fato seja aplicado, entendendo que comprar não é beneficiar uma empresa por ela estar sediada no estado, mas sim reconhecer o investimento que o estado já fez no seu processo produtivo", ressalta.
Texto de Lucas Lima (Ascom Alerj)