Fórum promove debate sobre pólo de economia criativa na Região Serrana do Rio

Na próxima quinta-feira (27/03), o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro reúne os representantes da Câmara Setorial de Economia Criativa para debater o potencial da Região Serrana do estado do Rio para a promoção de negócios e atividades ligadas ao setor.

Na próxima quinta-feira (27/03), o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro reúne os representantes da Câmara Setorial de Economia Criativa para debater o potencial da Região Serrana do estado do Rio para a promoção de negócios e atividades ligadas ao setor. O consultor Sérgio Paiva fará uma palestra sobre o Instituto Serrano de Economia Criativa, suas ações e projetos. "O Isec vai realizar em maio o terceiro seminário internacional de Economia Criativa, que mobiliza 22 municípios da região. Nosso objetivo é conhecer as ações previstas para desenvolver este pólo de economia criativa e pensarmos de que forma podemos impulsionar esta vocação, uma vez que o setor demanda qualificação de mão de obra e articulação institucional para se desenvolver, mas é responsável pela geração de empregos bem remunerados", explica a subdiretora-geral do Fórum de Desenvolvimento, Geiza Rocha.

Firjan mapeou as atividades criativas no Brasil
 
Os profissionais da Indústria Criativa do Brasil, que atuam em áreas que têm a criatividade como parte principal do processo produtivo, como Artes; Música; Publicidade; Design; Moda; Engenharia e Computação, apresentam remuneração média quase três vezes maior do que a média nacional. Enquanto o rendimento mensal médio do trabalhador brasileiro é de R$ 1.733, o dos profissionais criativos chega a R$ 4.693. Os dados estão na terceira edição do estudo Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, produzido pela FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). Compostas por profissionais com elevado grau de formação, as atividades criativas, em sua maioria, contribuem para a geração de produtos de alto valor agregado, o que justifica os salários acima da média nacional. 
 
No Rio de Janeiro, o salário médio dos trabalhadores criativos é de R$ 7.275, mais de quatro vezes superior à média nacional, o que consolida o estado como o que tem a melhor remuneração da Indústria Criativa do país. Em oito dos catorze segmentos analisados, os profissionais fluminenses ganham mais: Pesquisa & Desenvolvimento (R$ 12.036); Arquitetura & Engenharia (R$ 10.809); Artes Cênicas (R$ 7.015); Software, Computação e Telecom (R$ 5.820), Televisão & Rádio (R$ 4.709), Filme & Vídeo (R$ 3.671), Design (R$ 3.023) e Artes (R$ 2.954).