O cenário é favorável, há encomendas e mão de obra disponível, mas qualificação ainda é o maior desafio para a indústria naval e offshore. No Rio de Janeiro, que tem forte vocação naval, a situação não é diferente. Para amenizar esse problema, a Firjan decidiu investir pesado na formação profissional.
Além de pessoal de nível superior, a carência de nível médio também é grande. Dentre as categorias que merecem atenção redobrada na formação de pessoal técnico estão soldadores, encanadores, chapeadores, encarregados e mestres. Atualmente há 373 obras e projetos em andamento nos estaleiros brasileiros, empregando 73.550 trabalhadores, mas este número pode chegar a 100 mil empregos diretos nos próximos anos.
No Rio de Janeiro, a situação não é diferente. Para atender à crescente demanda, a Firjan já investiu R$ 55 milhões nas unidades do Senai no Estado para formação de mão de obra para a indústria naval e offshore. “Temos 150 tipos de capacitação. Em 2012 formamos 17 mil alunos e a projeção para 2013 é de 24 mil. Firmamos uma parceria com a ANP (Agência Nacional do Petróleo) para que o nosso Centro de Tecnologia Senai Solda forme prepare profissionais para atuar com soldagem a laser”, disse o diretor de Relações com o Mercado do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Alexandre dos Reis, durante a Navalshore - Marintec .
Iara Cruz
Fonte: Navalshore