Em reunião nesta quarta, dia 3, o Fórum se comprometeu a colaborar com o desenvolvimento do Rio de Janeiro como um grande polo para as indústrias de defesa e de armamentos, garantindo um maior destaque do setor na política de incentivos do estado.
O Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado pretende fazer do Rio um grande polo para as indústrias de defesa e de armamentos, dando mais destaque para o setor e fortalecendo a economia local. “O estado já tem uma inteligência estabelecida e conta com projetos de polos que poderiam ser adaptados para atrair empresas do setor de Defesa. O esforço do Fórum é o de estimular o debate com o Executivo estadual para sabermos como fazer com que o Rio possa aproveitar melhor os projetos da União para os próximos anos”, explicou a secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, durante evento na sede do Clube de Engenharia, nesta quarta-feira (03/10).
A estratégia busca fazer o setor conquistar espaço e importância na política de incentivos do estado. De acordo com Geiza, o caminho ainda é longo e os próximos passos passam pela formatação de um documento levantando dados para embasar esse conceito. “O Governo do estado precisa se convencer que o tema é importante. Vamos formular o documento para dar base para a convocação de outros atores. Faremos o documento, vamos ampliar a base de discussão, chamaremos outros setores que estão diretamente envolvidos, como a Marinha e outras empresas de defesa sediadas no Rio, e, a partir de então, chamaremos os secretários para discussão”, disse ela, referindo-se às secretarias de Segurança Pública, de Ciência e Tecnologia e de Desenvolvimento.
Conselheiro da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), Cláudio Moreira lembrou as articulações federais que estão sendo feitas para incentivar o setor. “Temos que formular uma plataforma de lançamento deste projeto. O momento é oportuno para isso. Nesse instante, está havendo uma estruturação da legislação em favor da área de defesa. Um exemplo é a Lei 12.598/12, que busca ampliar e fortalecer o setor de defesa, e mais uma medida provisória em curso. Enfim, tudo isso está sendo objeto de análise no Ministério de Defesa e no Congresso. Então, é hora de pegarmos o que já foi feito e ver se podemos sair na frente nesse tema”, defendeu.
Também participaram da reunião o pesquisador Eduardo Siqueira Brick, de Logística Integrada e Sistemas da Universidade Federal Fluminense (UFF), e a analista Jurídica Priscila Cavalcante Mosa, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
(Texto de Raoni Alves)