O Fórum de Desenvolvimento do Estado vai fazer a atualização de um estudo sobre políticas públicas para o desenvolvimento de parques tecnológicos, produzido pela ReInc. A atualização será um desdobramento do seminário realizado pela Câmara Setorial de Tecnologia do Fórum.
O Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado vai fazer a atualização de um estudo sobre políticas públicas para o desenvolvimento de parques tecnológicos, produzido pela Rede de Incubadoras, Parques Tecnológicos e Polos (ReInc). A atualização será um desdobramento do seminário realizado pela Câmara Setorial de Tecnologia do Fórum, nesta sexta-feira (18/05), na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde foram recebidos representantes de diferentes parques consolidados ou em desenvolvimento. “Vamos reunir tudo o que foi apresentado aqui e juntar com esse estudo, que é de 2007 e definiu uma política para o desenvolvimento destes sítios tecnológicos”, declarou a secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha.
“Hoje, foi possível ver que o estado tem parques tecnológicos em diferentes estágios de desenvolvimento, que precisam de apoio para crescer e se desenvolver”, completou Geiza. Eles são ambientes geralmente mantidos por universidades que têm o objetivo de aproximar o ensino e a pesquisa da atividade econômica, como explicou o diretor executivo do Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maurício Guedes. “A missão básica é transformar resultados de pesquisas em emprego e renda para a sociedade. Temos tido sucesso particularmente na área do petróleo, e, por essa razão, atraímos uma dúzia de centros de pesquisas de grandes empresas globais”, completou.
Segundo Guedes, o maior desafio para a constituição destes parques é o financiamento. “Não existe, no Brasil, uma política de implantação de parques tecnológicos com orçamento compatível com o trabalho. Fazer o projeto é barato, mas o parque propriamente dito é um investimento caro”, pontuou. Coordenadora da Incubadora de Empresas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Stella Costa falou sobre o projeto da construção de uma unidade tecnológica da instituição, que terá foco em biotecnologia e agronegócio. “A ideia é dar uma infraestrutura de estímulo à inovação, garantindo suporte para estudantes que realizam projetos de desenvolvimento de empresas e outras iniciativas”, relatou.
Veja a cobertura feita pela TV Alerj aqui.
A reunião desta sexta-feira contou ainda com palestras de representantes de instituições como o Instituto Vital Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e a Secretaria de Estado de Cultura, que falaram sobre seus projetos de implementação de parques tecnológicos e incubadoras de empresas. Participaram do evento representantes da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), da Agência de Fomento do Estado (InvesteRio ) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio).
(Texto de André Coelho)
Veja aqui as apresentações dos palestrantes.