Menos difundida do que as Olimpíadas, os Jogos Paraolímpícos, que o Rio de Janeiro sediará de 7 a 18 de setembro de 2016 se impõem como um desafio. E como todo desafio precisamos começar a planejar e estabelecer metas para que ele se transforme em oportunidade. Uma sugestão apresentada pelo presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons, é transformar o Rio de Janeiro em referência como o melhor destino turístico do mundo para deficientes.
Os Jogos Paraolímpicos não mobilizam como público apenas pessoas com deficiência, mas é preciso que as que porventura queiram assistir às competições possam chegar aos locais com tranqüilidade e, mais do que isso, tenham a possibilidade de escolher onde ficarão. Ainda temos o costume de resolver problemas criando categorias especiais, ou reservando espaços e vagas, quando na verdade um local com acessibilidade, por princípio, é um espaço para todos.
A Paraolimpíada tem uma missão importantíssima, que é a de disseminar na sociedade valores como coragem, determinação, inspiração e igualdade. O legado intangível dos Jogos, portanto, é justamente estimular uma mudança de perspectiva na sociedade e permitir que possamos nos colocar no lugar do outro não pelas suas dificuldades, mas pela capacidade de superação. Que tal aproveitarmos esta oportunidade para surpreender?