Futebol: oportunidades no turismo e serviços

A Copa de 2014 já nasce diferente das demais. E, por isso desafia não só as cidades que irão sediar os jogos, mas também os estados e o País. Temos dimensões continentais e diferentemente da Europa, alguém que se disponha a assistir todos os jogos, passará um tempo considerável nos aeroportos

A Copa do Mundo de 2014 já nasce diferente das demais. E, por isso mesmo desafia não só as cidades que irão sediar os jogos, mas também os estados e o País. Para começar, temos dimensões continentais e diferentemente das Copas que acontecem na Europa, alguém que se disponha a assistir todos os jogos, passará um tempo considerável nos aeroportos. A definição do que fazer neste tempo ocioso abre oportunidades enormes na área de Turismo e de serviços.

No País do futebol, além da adaptação de estádios e hotéis aos padrões internacionais, teremos pela frente a missão de ocupar este tempo entre um jogo e outro dos turistas e de democratizar a exibição dos jogos, permitindo que eles sejam desfrutados pela população nas praças e praias, nas chamadas “Fun Fests”. Temos tempo para planejar e alegria de sobra para fazer com que no Rio de Janeiro estes eventos virem modelo e exemplo para o mundo.

Para entreter os turistas que compraram seus ingressos entre um jogo e outro podemos levá-los a conhecer a diversidade de paisagens que possuímos em nosso território, criando roteiros que fujam do clássico Cristo Redentor-Orla-Corcovado. Podemos mostrar a beleza de nossas serras e cachoeiras, de nossa Região dos Lagos, da Costa Verde. E mais: proporcionar àqueles que não puderam comprar os ingressos a oportunidade para que assistam aos jogos e possam desfrutar do clima que mobiliza tantos brasileiros nestas cidades.

Numa entrevista concedida ao programa Rio em Foco, exibido todas as segundas-feiras às 22h na TV Alerj e disponível no site www.rioemfoco.rj.gov.br, o advogado Pedro Trengrouse, especialista em Direito Desportivo, alerta que, além da oportunidade econômica, organizar estas “Fun Fests” é uma questão de segurança pública. Afinal, bate no coração de cada brasileiro a paixão pelo futebol e seria impossível privá-los de desfrutá-la no seu próprio território. Temos tempo. Vamos à luta!