Evento discute oportunidades trazidas para o país com os eventos esportivos desta década

Com a chegada de grandes eventos esportivos no Brasil e na cidade maravilhosa, um manancial de oportunidades surge para empresários interessados. No talk show organizado pela Câmara de Comércio Americana (Amcham) destacou-se os ramos mais promissores da década.

Com a chegada de grandes eventos esportivos no Brasil e na cidade maravilhosa, um manancial de oportunidades surge para empresários interessados. No talk show promovido pela Rio Negócios e Câmara de Comércio Americana (AmchamRio) na manhã da última terça feira (12), destacou-se que os ramos mais promissores da década são a infraestrutura, o turismo, aTelecom e a tecnologia da informação, a indústria criativa e os serviços financeiros.


O encontro reuniu a diretora comercial do comitê Organizador Rio 2016, Maggie Sanchez; o diretor internacional da Agência Rio Negócios, Michael Charlton; o líder global para Cidades e Governo Local da PwC, Hazem Galal; e o diretor geral para Copa do Mundo e Olimpíadas da Coca-Cola Brasil, Michel Davidovich.


Segundo Maggie Sanchez, as empresas internacionais sabem dessa atual vocação do Rio de Janeiro e estão de olho no Brasil como um todo: “Cheguei da Europa e estão todos muito entusiasmados com as possibilidades de investimento. No exterior, existe a percepção de que as oportunidades nos mercados emergentes atualmente são grandes”. Para Davidovich, da Coca-Cola, a crise nos Estados Unidos e na Europa aproxima ainda mais os investidores do Brasil. “A crise faz com que grandes empresas venham para cá”, afirmou.


Mas apesar da empolgação com os eventos esportivos, ainda existe um desafio grande a ser superado: os prazos. Foi essa a preocupação levantada por Galal, que alertou para as medidas políticas urgentes que as autoridades públicas precisam tomar para evitar atrasos em obras, empreendimentos de má qualidade e o prejuízo à imagem do país no exterior.


O Rio de Janeiro irá receber R$ 53,2 bilhões em investimentos e gerar mais de 90 mil empregos, segundo dados de um estudo da PricewaterhouseCoopers, feito a pedido da Rio Negócios, agência que em apenas um ano já somou em investimentos ou expansão de operações de empresas na cidade, em mais de R$ 1 bilhão em negócios e geração de 2,5 mil empregos até 2015.