UFF vira referência mundial em arquitetura de computação paralela

A Universidade Federal Fluminense (UFF) está entre as 20 instituições do mundo que detém o título de referência em pesquisas baseadas na arquitetura de computação paralela - Compute Unified Device Architecture (Cuda). O reconhecimento veio da empresa criadora da tecnologia.

A Universidade Federal Fluminense (UFF) está entre as 20 instituições do mundo que detém o título de referência em pesquisas baseadas na arquitetura de computação paralela - Compute Unified Device Architecture (Cuda). O reconhecimento veio da empresa criadora da arquitetura de computação paralela, NVIDIA Corporation, líder mundial em tecnologias de processadores gráficos programáveis para computação.  A plataforma Cuda está presente no mercado em milhares de chips gráficos que equipam desktops, notebooks, tablets e outros dispositivos.

Com o novo título, os pesquisadores e alunos da Universidade Federal Fluminense (UFF) passam a receber apoio e suporte técnico da NVIDIA, além de outros benefícios, como descontos na aquisição de equipamentos, inclusão da universidade no programa de concessão de lançamentos da linha Tesla (que equipam supercomputadores), atualização de software, treinamentos on-line, além da participação da entidade no encontro mundial do Cuda Research Center, que ocorre todos os anos. "Estamos certos de que a inclusão da universidade entre os centros de referência em pesquisa nessa plataforma vai despertar ainda mais o interesse de alunos e pesquisadores de todo o Brasil sobre o assunto", destacou o gerente de Vendas da linha Tesla da NVIDIA no Brasil e Cone Sul, Arnaldo Tavares.

Atualmente, a instituição conta com 15 estudiosos que trabalham diretamente em projetos de pesquisa baseados em Cuda e é a instituição brasileira com o maior número de projetos desenvolvidos utilizando a tecnologia. A UFF possui mais de dez projetos em desenvolvimento em seu centro, sendo um deles patrocinado pela Petrobras.

Trata-se de um estudo que possibilitará, por ondas acústicas capturadas no subsolo, a identificação de áreas mais propensas à descoberta de petróleo. “Um projeto dessa envergadura pressupõe a realização de trilhões de cálculos. Por essa razão, usamos a tecnologia Cuda para desenhar os aplicativos e potencializá-los nas GPUs de nosso supercomputador, pois um dos maiores benefícios dessa tecnologia é a redução do tempo de processamento dos dados”, explicou o professor do Departamento de Computação Esteban Walter Clua, coordenador do Media Lab da Universidade Federal Fluminense.