Palestra discute importância da qualidade empresarial e da sustentabilidade

Até a década de 1980 o Brasil ainda não sabia o que era a gestão de qualidade empresarial. Foi só no início dos anos de 1990, quando o país se abriu ao comércio internacional e a concorrência, que a preocupação com tudo que envolvia a produção e produto começou a aparecer no cenário. Hoje, o movimento pela qualidade dentro das organizações é massivo, reunindo profissionais renomados na área ao redor do mundo. Para falar sobre essa grande mudança no mercado brasileiro e em como a qualidade pode ter participação expressiva para a sustentabilidade das organizações, o economista Eurico Marchon Neto foi convidado. Eurico é, ainda, técnico em gestão financeira e gestão da qualidade, presidente da União Brasileira para a Qualidade (UBQ-RJ) e coordenador do Prêmio Qualidade Rio – PQRio.

 “A palestra abordará a importância de um modelo de gestão (MEG) que é adotado pelas organizações de sucesso, de qualquer porte, sejam privadas ou públicas, em toda parte”, explica o palestrante. “Para a sustentabilidade das organizações parte-se do pressuposto que ela precisa de equilíbrio em sua gestão na questão financeira e econômica, na questão ambiental, e que tenha preocupação com ações sociais, seja pela sua força de trabalho, seja nas comunidades em torno de suas instalações. Um acionista que investe num empreendimento ou ajuda a criá-lo precisa se preocupar com o retorno desse investimento, mas ele possui obrigações”, continua.

“Estamos convictos de que organizações bem geridas elevam suas possibilidades de sobrevida, geram mais empregos, absorvem tecnologia de produtos e processos com mais presteza, ou seja, inovam, e conseqüentemente contribuem com mais impostos para que os entes públicos possam investir nas políticas públicas, necessárias à população. A qualidade da gestão é que pode garantir a perenidade de uma organização ou de um negócio. Temos alguns desses flashes na palestra”, explica Marchon.