O Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro apresentou sua agenda para este ano durante palestra do "Ciclo Alerj: estrutura e reflexões", nesta terça-feira (22/03), promovido pela Escola do Legislativo do Estado do Rio (Elerj).
O uso da tecnologia da informação para melhoria da mobilidade no estado, o piso salarial, as propostas para implantar o Plano Nacional dos Resíduos Sólidos e para desenvolver a cadeia produtiva da reciclagem, assim como o desenvolvimento regional a partir de eventos estão no cronograma de debates do Fórum.
“Ao longo do ano, no dia-a-dia de nosso trabalho, outras demandas acabam surgindo e acabam por fazer parte da pauta de discussões”, explicou a secretária-geral do entidade e palestrante convidada, Geiza Rocha.“Nossa finalidade é trazer as informações que estão na pauta das entidades participantes do Fórum ao Parlamento e apresentar a elas a dinâmica do trabalho Legislativo, levar os debates ao interior, apoiar políticas e ações de desenvolvimento, fomentar as discussões e buscar formas eficientes de comunicação”, explicou.
A palestrante aproveitou a ocasião para apresentar dados de produção do Fórum entre os anos de 2008 e 2011. No total, 143 membros estiveram envolvidos em 191 reuniões realizadas pelas câmaras setoriais e 20 eventos reuniram 3.250 participantes, sendo cinco destes eventos em formato de talk shows, realizados em parceria com o Sebrae-RJ.
Na imprensa, foram publicadas 1.013 matérias. “Entre os eventos que produzimos estiveram os debates sobre o Sistema S, o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o petróleo, o anteprojeto da Lei de Inovação Tecnológica do Estado e o Rio Competitivo”, lembrou Geiza, acrescentando que o próximo debate acontecerá no próximo dia 28, às 9h, no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, com o tema “Cidades Sustentáveis e Sistemas Inteligentes de Transporte”.
A palestrante explicou, ainda, que o Fórum é presido pelo presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB), e que ele foi criado em 2003 para promover a interação entre as entidades da sociedade civil organizada, as universidades e o poder público.
Além da Alerj, o Fórum é constituído por 33 organizações que se reúnem periodicamente para acompanhar o trabalho legislativo, monitorar políticas públicas e debater propostas para o desenvolvimento do nosso estado. As entidades são divididas em nove câmaras setoriais, focadas em segmentos-chave do desenvolvimento fluminense: Agronegócio; Comércio de Bens e Serviços; Negócios Internacionais; Cultura, Turismo e Esportes; Desenvolvimento Sustentável; Desenvolvimento Industrial; Infraestrutura e Energia; Serviços Públicos e Tecnologia.
Na prática, estas Câmaras Setoriais são grupos de trabalho em que técnicos e especialistas de diferentes áreas, indicados pelas respectivas entidades, apresentam demandas, avaliam problemas e identificam soluções que possam contribuir para o crescimento econômico sustentável do Rio. Cada câmara se reúne ao menos uma vez ao mês.
Ao final da palestra, a diretora da Elerj, Rosângela Fernandes, disse que o ciclo de palestras, que também contou com explanações da Diretoria Geral de Comunicação Social e TV Alerj, da Procuradoria da Alerj e da Diretoria de Informática, foi muito produtivo. “Nosso objetivo é trabalhar cada vez mais em parceira com os departamentos e gabinetes, para suprir as necessidades de qualificação da Casa Legislativa”, afirmou a diretora, dizendo que encaminhou aos gabinetes um formulário para conhecer melhor as demandas. “Nosso objetivo também é levar a qualificação para o interior e, em um segundo momento, também faremos este levantamento com os municípios”, explicou Rosângela.