Rio em foco reestréia nesta segunda com debate sobre agenda da energia

Os desafios da política energética para os próximos quatro anos, principalmente na área de petróleo e gás, foram detalhados no programa Rio em Foco que vai ao ar nesta segunda-feira (14/02).O programa é apresentado pela secretária-geral do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio, Geiza Rocha.

Os desafios da política energética para os próximos quatro anos, principalmente na área de petróleo e gás, foram detalhados no programa Rio em Foco que vai ao ar nesta segunda-feira (14/02), às 22h, no canal 12 da NET.

Apresentado pela secretária-geral do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio, jornalista Geiza Rocha, o programa abordou como o governo estadual e o federal devem atuar frente ao desafio de lidar com a abundância do gás natural e do petróleo, a partir da descoberta do pré-sal. “Devemos fazer com que nosso parque tecnológico se desenvolva e que tenha maior diversidade. Ou sempre vamos ficar dependentes do royalties. Temos que apostar na indústria naval, no setor metal-mecânico”, afirmou o deputado Luiz Paulo (PSDB), um dos convidados do programa.

 

Para o economista Edmar Almeida, do Instituto de Economia da UFRJ, para que o setor de gás se desenvolva é necessário que a indústria possa ter previsibilidade do abastecimento. “Há três anos tínhamos um cenário de falta de gás. Hoje há abundância de gás, mas para que as indústrias possam apostar na substituição de suas matrizes pelo gás natural é necessário preço competitivo e, principalmente, a garantia de que continuaremos tendo oferta de gás”, afirmou o professor.  

 

Sobre o novo marco regulatório do pré-sal, o superintendente de pesquisa e acompanhamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ernani Teixeira, defendeu a criação de barreiras para que a autonomia das empresas não ultrapasse a do Estado. “As indústrias e empresas tem um controle sobre sua venda e produção. Mas, se o governo deixa isso integralmente na mão delas, ele perde o controle sobre a economia. Devem-se criar barreiras para que o choque do petróleo não aumente. O regime de concessão e o controle do governo faz com que isso se amenize”, defendeu Ernani.

 

Para os três convidados, além dos desafios e potencialidades impostos pela abundância de gás e de petróleo, é necessário repensar o papel do estado. “O Rio de Janeiro, que está localizado numa região privilegiada, deveria ser o impulsionador deste debate”, sugere Edmar Almeida.

 

O programa Rio em Foco vai ao ar toda segunda-feira, às 22h, na TV Alerj (canal 12 da NET) e possui reprises aos sábados, às 17h e domingos às 20h. A partir do dia 15 de fevereiro ele também pode ser assistido pelo site www.rioemfoco.rj.gov.br.

Abaixo, veja a relação dos demais canais a cabo onde a TV Alerj é transmitida e as orientações para sintonizar pela parabólica:

Niterói -03
Nova Friburgo - 97
Teresópolis – 41
Três Rios – 96
Volta Redonda – 13
Angra dos Reis – 14
Barra Mansa – 96
Cabo Frio – 34
Campos dos Goytacazes – 10
Itaperuna – 99
Macaé – 10
Petrópolis – 95
Resende – 96
São Gonçalo – 12
Paty do Alferes – 96

 

Informação para recepção via parabólica:
- Satélite Brasilsat - B4 at 84° W - Taxa de Símbolos = 3,0 MSps
- Frequência Banda-C = 3816,0 MHz - FEC = 3/4
- Frequência Banda-L = 1334,0 MHz - Polarização= Horizontal