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O otimismo das famílias brasileiras em relação à situação socioeconômica do País atingiu o mais alto nível desde a sua criação há seis meses: 67,2 pontos na escala que vai de 0 a 100. É o que mostra o Índice de Expectativa das Famílias (IEF), produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em sua sexta edição, o índice, que mostra o grau de otimismo das famílias brasileiras em relação à situação socioeconômica do país nos próximos 12 meses e nos cinco anos seguintes, foi lançado no dia 1° de janeiro e apresentou ainda as expectativas do comportamento da economia nacional por regiões, renda e escolaridade
O estudo traz informações sobre as expectativas das famílias sobre consumo, dívidas, mercado de trabalho, além da situação econômica do País e tem como objetivo produzir sinalizações de suas decisões de gastos e popanças futuras, constituindo indicadores úteis na antecipação dos rumos da economia.
De acordo com o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, o estudo mostrou que não são as categorias de menor renda ou instrução as mais otimistas."Há uma desconexão entre a expectativa das famílias e as medidas que estão sendo anunciadas. As famílias preveem que estarão com a situação melhor do que no ano passado", disse o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, sobre a atuação do governo para reduzir o ritmo de crescimento da economia, com a elevação das taxas de juros.
Os indicadores de ocupação, mercado de trabalho e da permanência nessa condição, e de melhoria da situação profissional parecem ser os maiores sustentáculos do otimismo aferido pelo IEF, segundo o presidente. A pesquisa é realizada em 3.810 domicílios em mais de 200 municípios, abrangendo todas as unidades da federação. A margem de erro é de 5%.
Acesse o site para a íntegra do IEF:
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/IEF/100831_ief1.pdf