Museu do Surf ganha espaço em Cabo Frio

Uma das principais atrações da cidade de Cabo Frio no estado do Rio de Janeiro, o Museu do Surf ganha um espaço só dele. O prefeito de Cabo Frio, Marquinho Mendes, anunciou que a construção ficará na Praia do Forte, na área em frente ao Teatro Municipal.

Uma das principais atrações da cidade de Cabo Frio no estado do Rio de Janeiro, o Museu do Surf ganha um espaço só dele. O prefeito de Cabo Frio, Marquinho Mendes, anunciou que a construção ficará na Praia do Forte, na área em frente ao Teatro Municipal. A sede terá sala de cinema biblioteca, café, acesso à internet, loja de souvenirs, loja de produtos de surfe, restaurante e bar temático, além da área de exposições.

Foi através da iniciativa do surfista Telmo Moraes e de seu filho Caio Teixeira, que a ideia de fazer um museu do surf tomou forma. Hoje o acervo é o maior das Américas estando entre os cinco mais importantes no mundo sobre o esporte.Tudo começou como uma brincadeira. “Compramos uma Hobie, do shaper Gary Protter, e a colocamos na sala. A coisa foi crescendo, já tínhamos uma média de 20 pranchas e veio a idéia: fazer um museu do surf”, lembra Caio. Hoje o museu tem com um acervo de 511 pranchas.

São vídeos, fotos e pranchas de todas as épocas que contam a história do esporte. Algumas, inclusive, são preciosidades - como é o caso da Randy Rarick, da Bat, um dos únicos dois exemplares no mundo. Os achados vêm, muitas vezes, de lugares inesperados. “Já encontrei uma prancha de um dos primeiros shapers brasileiros - o Toni Fonseca- no fundo de uma marcenaria. Quando ele veio ao museu e viu o que tínhamos dele, ficou maluco”.

Além das pranchas, o museu conta com uma coleção de parafinas, revistas, streps e roupas de borracha para colocar inveja em qualquer surfista.

Mas, apesar do nome, o museu não é exclusivamente do surf. Outros esportes, que são provenientes do surf, como é o caso do Skate e do Windsurf, também estão representados no museu.

O museu está funcionando sem sua sede oficial ainda, que terá suas obras iniciadas após as férias escolares desse ano, mas está aberto para visitação. “Não inaugurou ainda por que o que existe não tem nada a ver com o que queremos. Quando o espaço virar realidade a abertura merece uma festa, uma inauguração apropriada”, explica Caio. “Queremos fazer reuniões com luau, muita surf music e espaço para a galera”.

Atualmente o museu se encontra sem um local oficial. Há três anos está instalado em um espaço alugado pela prefeitura Municipal, na Rua Jorge Lóssio, 899. São pai e filho que se desdobram para pagar as contas de luz, manutenção e o que precisar para manter o museu - a prefeitura só ajuda no aluguel do espaço. A esperança é que o plano de instalar definitivamente o museu, que foi o primeiro espaço dedicado especialmente ao esporte do Brasil, saia do calendário da cidade e passe para a realidade.