Rio desponta no cenário global como sede de Centro de Pesquisas da GE

O Rio de Janeiro será a sede do quinto Centro de Pesquisas Global da General Eletric (GE), previsto para começar a funcionar em 2012, na Ilha do Fundão, com 200 pesquisadores. O centro terá investimentos de US$ 100 milhões e atuará nas áreas de energia, petróleo e gás, transportes, saúde e aviação.

O Rio de Janeiro será a sede do quinto Centro de Pesquisas Global da General Eletric (GE), previsto para começar a funcionar em 2012, na Ilha do Fundão, com 200 pesquisadores. O centro terá investimentos de US$ 100 milhões e atuará nas áreas de energia, petróleo e gás, transportes, saúde e aviação. Além disso, o centro fará parte de um pacote de investimentos da companhia americana, que destinará US$ 500 milhões ao país em três anos.

O Rio venceu a disputa, que estava entre São Paulo, Belo Horizonte, São José dos Campos e Campinas. Segundo o presidente da empresa no Brasil, João Geraldo Ferreira, pesou na escolha do Rio, as universidades, a infraestrutura e a proximidade com empresas clientes. O presidente-geral da área de petróleo e gás da empresa, Claudi Santiago, afirmou que o Brasil poderá se transformar em um dos centros mundiais de desenvolvimento do setor e em um exportador de tecnologia. 

A Prefeitura vai ceder o terreno por 50 anos e reduzir a tarifa do ISS de 5% para 2% - piso constitucional -, enquanto o governo do estado dará isenção do ICMS para as atividades do Centro de Pesquisas.

Para o gerente de tecnologia do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e membro da Câmara Setorial de Tecnologia do Fórum de Desenvolvimento do Rio, Raimar van den Bylaardt, a instalação do Centro de Pesquisas Global da General Eletric (GE), no Estado do Rio de Janeiro, confirma a base tecnológica  que o estado possui como fator de atratividade para as empresas inovadoras, em especial no setor de petróleo e gás. "Acredito que se o Brasil tivesse uma política industrial e tecnológica competitiva, mais coerente com a efetiva necessidade das empresas, teríamos que construir muitos outros parques tecnológicos”, ressalta.

 

Texto Anna Beatriz Nogueira, com agências.

Fonte: Jornal O Globo - Economia - 11/11/10


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