Professor defende realização de eventos esportivos em reunião do Fórum

A importância dos investimentos na vertente educacional e social do esporte, visando as Olimpíadas de 2016 e a Copa do Mundo de 2014, foi o foco da apresentação feita pelo professor Lucio Macedo, sócio da Man e Mac Comunicação, durante a reunião da Câmara Setorial de Cultura, Esportes e Turismo do Fórum, nesta sexta-feira (19/11).

A importância dos investimentos na vertente educacional e social do esporte, visando as Olimpíadas de 2016 e a Copa do Mundo de 2014, foi o foco da apresentação feita pelo professor Lucio Macedo, sócio da Man e Mac Comunicação, durante a 8ª reunião da Câmara Setorial de Cultura, Esportes e Turismo do Fórum Permanente de Desenvolvimento da Alerj, realizada nesta sexta-feira (19/11). Segundo a secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, a apresentação será útil na elaboração do Caderno de Esportes que está sendo produzido pelo Fórum. A publicação trará um levantamento dos equipamentos esportivos do Estado, além de sugestões de ações e projetos na área. Além disso, o Fórum vai discutir meios de fazer com que o setor privado invista mais em projetos esportivos voltados para a juventude. “Queremos discutir mais a questão da legislação para o esporte, para fazer com que as empresas utilizem as leis de incentivo, tanto estaduais quanto federais”, destacou Geiza.

No encontro, que aconteceu na sede do Sindicato de Bares, Hoteis e Restaurantes (SindRio), foi apresentado o projeto das Olimpíadas da Baixada, que está em sua 12ª edição e já é um exemplo nacional para o desenvolvimento do esporte e da educação. Segundo Lucio Macedo, um dos organizadores do evento, o legado “intangível” que os eventos esportivos podem deixar são tão ou mais importantes que as obras de infraestrutura e modificações na cidade. Em sua última edição, a iniciativa contou com mais de 3 mil participantes. “É o legado para a população, por mais jovens transformados através do esporte, o desenvolvimento de uma cultura de paz e de valores morais. Isso vai ser de fundamental importância para a nossa juventude, os legados sociais”, pontuou. Perguntado sobre como replicar estas iniciativas principalmente na cidade do Rio, Macedo sugeriu a organização de uma “Olimpíada das UPPs” no Estado, voltada para as comunidades carentes ocupadas pela Polícia Militar.Para o professor, há um grande potencial para o desenvolvimento de projetos semelhantes às Olimpiadas da Baixada em todo o Estado e no Brasil. “É preciso utilizar o esporte como uma ferramenta de atração do jovem para não só aprender a parte técnica, mas também para formar cidadãos”, defendeu. “O modelo da Olimpíada da Baixada pode ser replicado em todo o Brasil”, completa. Segundo Lucio, as leis de incentivo que dão isenções de impostos a empresas patrocinadoras de projetos esportivos são de fundamental importância para o desenvolvimento deste legado, e devem ser mais divulgadas. “É preciso fazer uma grande campanha de massificação e, principalmente, de conscientização do empresariado, para que apliquem recursos para o esporte através destas leis que já existem”, propôs.

Estiveram presentes na reunião representantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), instituição responsável pelo levantamento dos equipamentos esportivos no Rio, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Sebrae, da Federação do Comércio, de Bens, de Serviços e do Turismo do Rio (Fecomércio), da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e do Rio Convention & Visitors Bureau.

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