Até 2030 pelo menos três áreas se destacarão na transição para uma economia global “verde”, por suas oportunidades de baixo custo: eficiência energética, fornecimento de energia de baixo carbono e carbono terrestre. É o que revela o Estudo de Baixo Carbono para o Brasil, desenvolvido pelo Banco Mundial em parceria com a Firjan.
Até 2030 pelo menos três áreas se destacarão na transição para uma economia global “verde”, por suas oportunidades de baixo custo: eficiência energética, fornecimento de energia de baixo carbono e carbono terrestre. É o que revela o Estudo de Baixo Carbono para o Brasil, desenvolvido pelo Banco Mundial em parceria com o Sistema Firjan, apresentado na última segunda-feira (08/11), durante o seminário que levou o nome do estudo.
O presidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente do Sistema Firjan, Isaac Plachta, falou sobre a importância do tema e das medidas a serem adotadas. “Ao propor novas medidas, o estudo contribui para que o setor energético amplie suas ações para o combate do aquecimento global. Além de conciliar o desenvolvimento econômico e a redução da emissão de gases do efeito estufa. Que nos parece a melhor alternativa para o enfrentamento dessa questão”, afirmou Plachta.
Para o Banco Mundial, seria possível reduzir emissões brutas de gases do efeito estufa no Brasil em até 37% entre 2010 e 2030, desde que fossem mantidos os objetivos de desenvolvimento programados pelo governo para o período e sem efeitos negativos sobre o crescimento e empregos. O resultado seria semelhante a retirar das ruas todos os carros do mundo por três anos.
De acordo com a pesquisa, a diminuição da demanda por eletricidade, o uso de energias alternativas, como eólica, nuclear e combustível, e a reciclagem das práticas agrícolas, grandes responsáveis pelo atual desmatamento tropical, poderiam diminuir as taxas mundiais de emissão de carbono.
O coordenador do projeto e representante do Banco Mundial, Christophe de Gouvello, espera que “essa oportunidade seja também aproveitada pelas indústrias, em especial no Rio, para melhor integrar os desafios das mudanças climáticas no dia-a-dia”.
Participaram do evento o coordenador do estudo, Christophe de Gouvello; os pesquisadores Roberto Scheaffer, da Coppe-UFRJ, e Maurício Henriques, Instituto Nacional de Tecnologia (INT).