Estudo aponta que Brasil cresce com menos carbono

Para disseminar o “Estudo de Baixo Carbono para o Brasil” do Banco Mundial, o Sistema Firjan realizará, no dia 8 de novembro, das 14h às 18h, em sua sede um encontro. O evento será gratuito com vagas limitadas. As inscrições serão realizadas pelo 0800 0231 231. Clique aqui e fique por dentro do evento e do Estudo.

Para disseminar o “Estudo de Baixo Carbono para o Brasil” do Banco Mundial, o Sistema Firjan realizará, no dia 8 de novembro, das 14h às 18h, em sua sede  um encontro.

O evento terá em sua abertura a participação de Isaac Platcha, presidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente do Sistema FIRJAN, seguido pela apresentação de Christophe de Gouvello, coordenador do trabalho.

O estudo tem o objetivo de dar suporte ao Brasil para enfrentar o desafio de conciliar desenvolvimento econômico e redução de emissões de Gases de Efeito Estufa. Serão apresentados os resultados dos setores de Energia e Indústria. Cada participante receberá um exemplar do Estudo. 

O evento será gratuito com vagas limitadas. As inscrições serão realizadas pelo 0800 0231 231.


O ESTUDO

O Estudo de Baixo Carbono para o Brasil indica que o País possui muitas oportunidades em relação à mitigação e a remoção das emissões, principalmente nas áreas de mudança de uso do solo (como agricultura, e desmatamento), energia, transportes e manejo de resíduos. Para cada área, o estudo identifica oportunidades de redução de emissões que não impactam o desenvolvimento econômico. A efetividade das ações é medida contra um cenário de referência, que traça a atual trajetória para o futuro, já incorporando os diversos planos de desenvolvimento. Atingir o cenário de baixo carbono demandaria investimentos adicionais da ordem de 400 bilhões de dólares ao longo de vinte anos.

Segundo o Diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, “certamente, a consolidação desse cenário de reduções de emissões é um grande desafio em termos de planejamento e financiamento. Contudo, a economia do Brasil seria afetada positivamente. Os resultados indicam um impulso no crescimento do PIB anual e um crescimento no emprego. Tudo somado, não fazer nada seria bem mais custoso – tanto em termos de impactos nacionais quanto globais e nas necessidades de adaptação à mudança climática.”

Aproximadamente 40% das emissões brutas de carbono do Brasil vêm do desmatamento, embora os recentes esforços por parte do governo para proteger as florestas tenham contido significativamente esse valor nos últimos anos. Somadas às contribuições da produção agrícola e da pecuária, 75% das emissões brasileiras vêm de mudanças no uso do solo.

De acordo com as projeções do estudo, uma nova dinâmica de uso da terra no Brasil reduziria o desmatamento em 68% até 2030, contra os níveis projetados pelo cenário de referência para o mesmo ano. Segundo o relatório, os mecanismos de mercado não seriam suficientes para que o Brasil possa aproveitar todas as oportunidades de mitigação de emissões. Políticas públicas e planejamento são essenciais, especialmente com o gerenciamento da competição pela terra e a proteção das florestas.


SERVIÇO

Data: 8 de novembro

Horário: 14h às 18h

Local: Sede do Sistema Firjan

Endereço: Av. Graça Aranha, 01 - Centro - RJ.