Paracambi transforma estação de trem centenária em Centro Cultural

Além de seminários, exposições e cursos de capacitação, a mais antiga estação de trem da região conhecida como Vale do Café, será revitalizada e vai sediar atividades de teatro, gastronomia, música e turismo. Segundo o prefeito de Paracambi, Tarciso Pessoa, o atrativo trará muitos ganhos para o município. Fique por dentro.

Inaugurada em 1º de agosto de 1861, a mais antiga estação de trem da região do Vale do Café no Rio de Janeiro, a estação de Paracambi, será transformada em breve em centro turístico e cultural. A SuperVia assinou a cessão do imóvel para o município da Região Metropolitana, que revitalizará o espaço de 300 metros quadrados com capacidade para cem pessoas. Além de seminários, exposições e cursos de capacitação, a estação vai sediar atividades de teatro, gastronomia, música e turismo.

O prefeito de Paracambi, Tarciso Pessoa, assinou convênio este mês com representantes da SuperVia para a concessão do prédio da estação, do quiosque da Praça Cara Nova e de uma sala na entrada da estação ferroviária. Segundo o secretário municipal de Cultura, Cláudio Elias, a atração "trará ganhos para o município".

O local será transformado em Centro Cultural em regime de comodato, por cinco anos renováveis. As obras vão começar em breve, e Pessoa afirma que, além da preservação do prédio, a expectativa em ter também um local de cultura e turismo para nossa cidade é grande.

SOBRE O VALE DO CAFÉ

A região do Vale do Café é formada pelos municípios Barra do Piraí, Conservatória, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paracambi, Paty do Alferes, Piraí, Rio das Flores, Valença e Vassouras, e constitui-se em uma das regiões de maior evidência em termos de história da formação do Estado do Rio de Janeiro.

Destaca-se por ter concentrado nos séculos XVIII, XIX e XX as grandes fazendas de produção de Café, que marcaram o primeiro ciclo do café brasileiro. Muitas das cidades da região iniciaram-se em função das fazendas, de pouso de tropeiros e dos próprios fazendeiros instalados na região.

Atualmente, a região oferece a seus visitantes, além de um excelente clima, um verdadeiro passeio pela história do Estado do Rio de Janeiro, com sua arquitetura rural do Ciclo do Café. São casarões, fazendas, senzalas, um patrimônio cultural riquíssimo. A região destaca-se, ainda, pela mata atlântica em várias áreas, relevo e clima pitorescos.