Cadeia fornecedora offshore pode gerar dois milhões de empregos

Cerca de dois milhões de postos de trabalho devem ser ocupados a partir do desenvolvimento sustentável da cadeia de fornecedores offshore, caso seja seguida sua agenda de competitividade apresentada na Firjan no mês de agosto. Esta é a previsão da Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip).

Cerca de dois milhões de postos de trabalho devem ser ocupados a partir do desenvolvimento sustentável da cadeia de fornecedores offshore, caso seja seguida sua agenda de competitividade apresentada na Firjan no mês de agosto. Esta é a previsão da Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip).

O estudo Agenda da Competitividade da Cadeia Produtiva de Óleo e Gás Offshore no Brasil projeta, para os próximos 10 anos, investimentos e gastos operacionais na ordem de US$ 400 bilhões para o setor. Além disso, identifica entraves e propõe soluções para que o país potencialize os benefícios gerados pelo grande volume de encomendas de bens e serviços a ser demandado para a exploração e produção das reservas brasileiras do pré-sal e do pós-sal.

Para o presidente do conselho deliberativo da Onip e presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, somente o esforço de cumprir uma agenda de competitividade, com políticas e instrumentos para a evolução de toda a cadeia, permitirá a consolidação de um mercado equilibrado, propício ao crescimento para além das fronteiras nacionais. "É hora de avançar com maior abrangência e velocidade em um projeto de desenvolvimento econômico para todo o país, estruturado por meio de um esforço conjunto entre o setor público, indústria e entidades como a Firjan e a Onip", disse Eduardo Eugenio.

Entre os presentes na apresentação do estudo estavam o Diretor Geral da Onip, Eloi Fernández; o Presidente da CNI, Robson Andrade; o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno; o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), João Carlos de Luca; o Diretor do BNDES, Wagner Bittencourt; e o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli.

Na ocasião, Gabrielli falou sobre as propostas da Petrobras. "Até 2014, nosso maior investimento será nas áreas de produção no pós-sal", ressaltou.