Rio pode se tornar centro comercial latinoamericano

O estado do Rio tem capacidade para se tornar o centro comercial da América Latina, mas isso só é possível se o governo fizer planos de estruturação que garantam o desenvolvimento do estado. Quem diz é o presidente da Câmara de Comércio e Indústria da América do Sul, Darc Costa, que participou da reunião da última reunião da Câmara Setorial de Comércio Exterior do Fórum.

O estado do Rio de Janeiro tem potencial para ser o centro comercial da América Latina, mas é essencial que o governo faça planos de estruturação para que o estado se desenvolva e conquiste esse status. É o que defende Darc Costa, presidente da Câmara de Comércio e Indústria da América do Sul, que participou da reunião desta quarta-feira (26/11) da Câmara Setorial de Comércio Exterior do Fórum de Desenvolvimento do Rio. ""O Rio é muito conhecido mundialmente e isso não é devidamente explorado. Deveria haver um plano para a Baia da Guanabara, prevendo a realização de uma feira permanente no contorno da orla, a construção de hotéis, restaurantes e centros de convenções. Essa medida certamente atrairia mais turistas, mais empresários e, consequentemente, mais capital para o estado", afirmou.

O empresário apontou os problemas que a cidade precisa priorizar levando em conta o eventos esportivos que sediará. Entre eles estão o transporte, a falta de um espaço industrial, o sistema de eletricidade e a ausência de um centro de convenções e comunicação. Darc acha também que a forma como a mídia retrata no problema da violência atrapalha o crescimento do estado. O diretor superintendente da Câmara Americana de Comércio do Rio (Amcham-Rio), Ricardo Mayer, lembra que levar projetos desse tipo a cabo exige investimentos. "Algumas ações tomadas pelo estado podem ser mais lentas por falta de verbas, mas com certeza os projetos estarão prontos até as olimpíadas", afirmou.

Compareceram também à reunião o secretário-geral da Câmara de Comércio da América do Sul, Marco Aurélio de Andrade, o superintendente, Rodrigo Nunes, e a assistente de Comércio Exterior, Cristina Brandão de Almeida.