Câmara Setorial de Infraestrutura e Energia aponta biocombustíveis e outras fontes renováveis como forma de mitigar efeitos da crise global e de estimular desenvolvimento do estado do Rio
Avançar na discussão sobre o uso de energias alternativas e de biocombustíveis é fundamental para que o Rio de Janeiro possa mitigar os efeitos da crise global e aproveitar oportunidades de desenvolvimento. A conclusão encerrou, nesta quarta-feira, dia 04/02, a primeira reunião do ano da Câmara Setorial de Infraestrutura e Energia do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado. Além da secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, estiveram presentes na reunião o economista Felipe Dias, representante do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), e também o professor Geraldo Tavares, diretor do Laboratório de Energia dos Ventos da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Durante a reunião, foi estabelecida como uma das prioridades para 2009 identificar as necessidades do estado no setor de energia, revisar projetos de lei que já tramitam na Alerj e sugerir outros que estimulem a implementação de iniciativas de política energética voltadas para o uso racional e sustentável.
O Fórum vai convidar para futuras reuniões representantes das concessionária de geração e distribuição de energia e do Governo do estado. O objetivo será apresentar o mapa do consumo de energia no Rio, desenvolvido pela Secretaria de Estadual de Desenvolvimento, e debater políticas públicas para o setor.
“O mapeamento seria interessante para atrair as fábricas de energia eólica para aquelas áreas determinadas, idéia que já deu certo no Estado do Ceará”, sugeriu o professor Geraldo Tavares. A Câmara Setorial também fará um levantamento dos projetos de lei que circulam na Alerj e que tratam do uso de energias alternativas. “Penso que uma lei com subsídios fiscais para que prédios novos implantem aquecimento solar seria fundamental”, sugeriu Tavares, citando uma medida já adotada com sucesso na cidade de Belo Horizonte (MG).